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Psicóloga desenvolve método de reeducação dos afetos para combater efeito sanfona
(rev.minhavida)

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Viver bem, ser bonito e saudável, para muitas pessoas, virou sinônimo de ser magro. O culto à beleza do corpo e a busca pela silhueta perfeita são anseios de muitos que ainda estão acima do peso. Emagrecer nem sempre é uma batalha difícil. O desafio passa a ser manter-se magro. A psicóloga Maria Marta Ferreira explica que, em geral, isso acontece porque as emoções da pessoa podem estar em desequilíbrio. "Se pretendemos alcançar um peso magro, precisamos nos comportar como magros. Mais do que isso: precisamos aprender a lidar com as emoções e sentimentos, que muitas vezes deflagram compulsões e comportamentos inadequados ao processo de emagrecimento", afirma.
Uma alternativa para solucionar esse desequilíbrio é a reeducação dos afetos e sentimentos, trabalho desenvolvido por meio de um programa da Psicologia do Emagrecimento: o RAFCAL (Reeducação Afeto-cognitiva do Comportamento Alimentar). Trata-se de uma forma de auxiliar o paciente a encontrar seu próprio processo de emagrecimento, adaptado à sua realidade para que possa torná-lo algo concreto em sua vida. "A intenção é a ajudar o paciente a sair das garras do efeito sanfona e descobrir uma relação saudável com a comida e com seu peso", garante a psicóloga.
Maria Marta ressalta ainda que o processo emagrece-engorda é mais prejudicial do que manter-se estável com sobrepeso. Portanto, ela afirma que, antes de cair nessa armadilha do efeito sanfona, o paciente precisa compreender sua história de obesidade, reconhecer suas reais possibilidades quanto ao potencial de emagrecer, corrigir comportamentos e pensamentos disfuncionais, melhorar a qualidade de sua auto-imagem e auto-estima. Esses são aspectos tratados na Psicologia do Emagrecimento e que ajudam o paciente a sair dessa correnteza de emoções, "o que já é um ganho considerável e talvez muito maior do que a conquista de uma nova silhueta".
Segundo a psicóloga, durante o tratamento a pessoa aprende a se comportar como magra, melhorando sua vida emocional e visando, com isso, dar sustentação aos comportamentos necessários para se manter nesse peso. Mas fazer um tratamento psicológico não é suficiente para emagrecer, uma vez que a obesidade é uma doença que tem causas orgânicas, ambientais, sociais, psicológicas, entre outras. O RAFCAL atua, no entanto, como um complemento ao trabalho dos médicos, nutricionistas, endocrinologistas e demais especialistas.
Assim como a psicoterapia, o tratamento por meio da Psicologia do Emagrecimento é feito em sessões, realizadas uma vez por semana. O tempo de duração varia de caso para caso. Independente disso, Maria Marta sintetiza que o objetivo do programa só será alcançado se conseguir fornecer ao paciente "uma ferramenta auxiliar que contribua, efetivamente, não apenas com o emagrecimento, mas com sua qualidade de vida".



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