Paulo Mendes Campos - Vida e Obra
(Unknown)
Se desde que o Ocidente é Ocidente, o fogo, a água, a terra e o ar são, poética e filosoficamente, os elementos compositores e dissolventes do mundo, para Paulo Mendes Campos o sexo, a morte e o lirismo lhes têm de ser acrescidos. Esse mineiro participante da geração que revelou nomes como Fernando Sabino, Otto Lara Resende e Hélio Pelegrino foi poeta de mão cheia e cronista equiparado a Rubem Braga, Carlos Drummond de Andrade e Clarice Lispector, além de tradutor de Shakespeare, Oscar Wilde e outros. Com uma vida dedicada integralmente à criação literária, ele conseguiu, como poucos, extrair das palavras uma sofisticação de pensamento expositora de uma delicada perplexidade do ser humano perante seus questionamentos essenciais e diários. Sua dicção de cronista e poeta se tornou ainda mais singular nos muitos momentos em que deixou ambas as áreas diluírem suas diferenças para alcançar uma prosa poética observadora das dinâmicas essenciais e circunstanciais da vida humana, tornando sua escrita uma verdadeira lição de vida. Paulo Mendes Campos nasceu em 1922 e faleceu em 1991.
obrasA Palavra Escrita (1951)O Domingo Azul do Mar (1958)O Cego de Ipanema (1960)Homenzinho na Ventania (1962)O Cronista do Morro (1962)Poemas Corais (1965)Testamento do Brasil (1966)Hora do Recreio (1967)O Anjo Bêbado (1969)Supermercado (1976)Os Bares Morrem numa Quarta-Feira (1980)Crônicas Escolhidas (1981)Melhores Poemas – Paulo Mendes Campos (1999)
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