Irã raciona gasolina e perde energia populista
(Caio Blinder)
Mahmoud Ahmadinejad foi eleito presidente do Irã em 2005 com promessas populistas de dividir o imenso bolo da riqueza petrolífera com o povo. Porém, o Irã passa por uma inflação crescente, estagnação salarial e pasmem... racionamento de gazolina na terra onde há abundância de petróleo! O país possui a segunda maior reserva de petróleo do mundo! Além de cumprir as promessas, e causa muito prejuízo econômico com sua política distribuitiva. Lá o consumo e a carência de gasolina estão ocorrendo. Há subsídios pesados demanda exagerada de energia, desperdício e um número insuficiente de refinarias, pois não foram feitos investimentos no setor. As importações aproximadamente de US$ 4 bilhões anuais, cobre, somente 40% das necessidades de consumo. O racionamento foi imposto, como parte da estratégia iraniana de diminuir a dependência externa por causa das sanções internacionais devido ao seu programa nuclear, que representa um perigo depois das constantes declarações Ahmadinejad fez de destruir Israel. E, contudo nega estar desenvolvendo armas nucleares. Por que um país farto em petróleo precisa de programa nuclear? O presidente Ahmadinejad, ignorante econômico raciona tudo, só não raciona as bravatas anti-semitas e as promessas de destruição de Israel. É uma pena que ele não cuide do que deve cuidar! O povo iraniano é obrigado a suportar a patrulha religiosa dos aiatolás e a megalomania do "petropopulista" Ahmadinejad, que , aliás, se dá muito bem com outro megalomaníaco "petropopulista" Hugo Chávez, que acabou com a liberdade de expressão, o que é terrível. Mas, o que se passa no Irã (e no mundo muçulmano, por extensão) é muito mais grave. No país governado pelo "petropopulista" , negador do Holocausto, está em curso uma "revolução cultural" para abafar o que sobrou da dissidência contrária a essa ditadura política, que se confunde com o religioso. O projeto da teocracia petrolífera é voltar aos dias das rígidas escrituras da revolução islâmica de 1979. Multiplicam-se os casos de detenções, interrogatórios daqueles que ousam questionar o regime iraniano. A imprensa é vigiada e existe expurgo nas universidades. Querem. também impedir que candidatos reformistas se candidatem em 2008. É claro que vão iludir as massas com promessas de paraíso material. Enquanto o povo sofre com as restrições econômicas, o programa nuclear não tem restrições. O Irã já tem 3 mil centrífugas, realizando o enriquecimento do urânio, não se sabe bem o propósito, se usará só para fazer funcionar usinas ou para a produção de bombas... E continua prometendo destruir Israel. O pior de tudo é a ONU incluir o Irã no seleto grupo de 20 nações que integram o comitê organizador da Conferência Mundial da ONU contra o Racismo - 2009. Enquanto isso, o presidente Ahmadinejad prega que a única religião que deve existir é a islâmica. E eu pergunto: para que serve a ONU?
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