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e líder político setorial, eu não posso beneficiar o meu esporte. Então tenho de gerenciar isso muito bem, de forma que não entre em conflito de interesses, sendo fundamental separar o público do privado e a gestão esportiva da prática esportiva. Mas acho que a experiência de um cargo enriquece o exercício de outro. Por exemplo, é importante para o líder político que atua nessa área ter noção de gestão esportiva. Eu defendo que o gestor esportivo tenha sido um atleta, que tenha vivenciado o esporte e suas necessidades. Até porque somente assim uma pessoa tem cumplicidade com o setor que ela representa. Qual é a emoção da competição esportiva? Ela pode ser saudável no mundo dos negócios como é no esportivo? Ou ela é principalmente um vício? Eu acho que o mundo dos negócios é mais competitivo do que o dos esportes. E, pior, porque nem sempre a competição é tão saudável e com regras tão claras. Então, o que o esporte ensina para a vida profissional e empresarial é que a competição pode e deve ser algo saudável. Se a competição vicia? Não sei... Mas até hoje eu gosto de sentir aquele friozinho na barriga, o nervosismo numa pré-largada de regata de vela... Desse tipo de adrenalina eu sinto falta: gosto de me preparar para a competição e ter depois o gosto da vitória –ou até o da derrota. Como você trabalha a derrota? O fundamental é você “organizar” a derrota para uma nova tentativa e sem cometer A educação física desenvolve a disciplina, o espírito de equipe, a interação com o próprio corpo para explorar capacidades, o respeito às regras Lars Grael disse que o Brasil que dá certo hoje é o Brasil empresarial. Mas ele falou também sobre o Brasil esportivo: Você escreveu em seu blog que “a vela não depende mais de dois ou três ídolos”. Mas a maioria dos esportes no Brasil ainda é assim. Você acha que a Lei de Incentivo Fiscal ao Esporte mudará esse quadro? Ela já está dando frutos? Por enquanto, essa Lei de Incentivo ao Esporte criou uma expectativa favorável, não um resultado. Até mesmo porque a lei foi sancionada agora, no final de dezembro de 2006, e ainda não foi regulamentada. Mas vai ser. Eu acho que, por volta de junho de 2007, a lei já estará ajudando a dinamizar o esporte brasileiro. Na reta final de sua aprovação, no entanto, nosso percentual de incentivo foi reduzido de 4% para 1% do imposto de renda devido pelas empresas, em benefício da área cultural, o que inviabilizou o cenário do patrocínio de empresas de médio porte. Mas ainda assim eu acho que essa lei vai ajudar projetos de base no esporte, como escolinhas, programas de inclusão social, atletas, equipes, clubes e promotores de evento. Por que países como a Argentina, que tem problemas similares aos nossos, costumam ter desempenhos esportivos superiores aos brasileiros –ao menos proporcionalmente? A Argentina é diferente. Tem uma cultura esportiva muito grande. Curiosamente, em meio à depressão econômica, o argentino conseguiu alavancar o esporte. Os atletas que tinham formação esportiva boa, à medida que não viam perspectiva de emprego, viram no esporte uma oportunidade profissional –uma válvula de escape. E aí teve um salto qualitativo do esporte argentino em plena crise. É aquela história: crise é igual à oportunidade. O esporte encontrou oportunidade na Argentina. Mas é preciso destacar que eles também têm tradição e uma estrutura “clubística” muito sólida. Qual é sua expectativa em relação ao Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, agora em julho? Tem havido vários problemas que podem prejudicar a candidatura da cidade para sediar a Olimpíada... Eu acho que são duas coisas diferentes: o Pan e Olimpíada. O Pan, eu tenho certeza de que, no fim da história, no frigir dos ovos, vai ter um saldo muito positivo. O Rio de Janeiro, aos trancos e barrancos, vem se preparando bem para isso. Existem, inclusive, planos emergenciais para todos os esportes que tenham alguma dificuldade com relação a prazos para término, conclusão, obras atrasadas, problemas ambientais, e outros que envolvam o Ministério Público. A imprensa divulga muita coisa, mas eu creio muito na competência do Comitê Olímpico Brasileiro e no Comitê Planejador dos Jogos Pan-Americanos. E como o Pan-Americano tem um padrão de exigência bem inferior ao dos Jogos Olímpicos, o que o Rio vai apresentar será muito satisfatório. Na minha visão, será um evento marcante para a história dos Jogos Pan-Americanos e acho que vai reerguer o produto Jogos Pan-Americanos e “vender” uma imagem positiva do Rio de Janeiro. Só há um entrave no Rio de Janeiro: durante muitos anos se desenvolveu um projeto de despoluição da Baía de Guanabara. Bilhões foram gastos e o resultado não apareceu. Isso é um ponto de perda de credibilidade, tendo em vista que o aspecto ambiental é importante. No esporte da vela, então, a baía é a nossa quadra de esporte... Mas há tempo de fazer alguma coisa ainda. O BRASIL ESPORTIVO, segundo Grael



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