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As doenças
(Internet)

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As Doenças



As doenças infecciosas são
indubitavelmente as mais frequentes na população humana. Basta pensar que, até
hoje, só o vírus da varíola, causa de terríveis epidemias no passado, foi
debelado da face da terra: em Outubro de 1977, em Merka, no Sul da Somália,
registou-se o último caso de infecção por varíola. E o último doente, Ali Maow
Maalin, cozinheiro no hospital desta cidade da Somália, tornou-se,
involuntariamente, um dos doentes mais famosos da história da Medicina.
Contudo, nos últimos cinquenta anos, a investigação médica e farmacêutica
conquistou importantes vitórias contra as doenças infecciosas. Com a produção
industrial da penicilina e a vacinação em massa, muitas doenças deixaram de
constituir uma ameaça para a vida humana. Mas isto não significa que a guerra
tenha terminado. A fronteira da investigação continua aberta, confrontando-se
com desafios cada vez mais importantes e, no terceiro milénio, este desafio
entra numa fase crucial.O aparecimento recente da Sida, o recrudescimento
epidemiológico da tuberculose, a expansão de doenças bacterianas raras, a
propagação de novas infecções virais e a crescente resistência de numerosas
bactérias (como o temível Staphylococcus aureus não sensível à vancomicina) aos
antibióticos, representam uma séria e real ameaça à saúde pública, mesmo em
países desenvolvidos como o nosso.



O que são?

As doenças infecciosas podem
ser causadas por vírus (como a hepatite, a rubéola e o sarampo) ou por
bactérias (como o tétano, a tosse convulsa e a meningite).

Contra os vírus, o único
tratamento, na maioria dos casos, é a vacina. Se esta não existir, o organismo
ou vence a infecção com os seus próprios anticorpos ou entra em sofrimento.

Se o responsável for uma
bactéria, no caso de não ter sido efectuada uma prevenção com uma vacina, ou de
esta não existir, a infecção pode ser combatida com antibióticos. Às vezes,
porém, a doença consegue provocar lesões graves ou completamente irreparáveis,
antes que se consiga intervir com o antibiótico, como é o caso, por exemplo, do
tétano.





Porque adoecemos?



A possibilidade de nos
infectarmos e adoecermos (infecção e doença não são sinónimos, pois pode
contrair-se uma infecção sem desenvolver doença) depende essencialmente de dois
factores:



a carga microbiana, ou seja,
a quantidade e qualidade (virulência) dos microrganismos que conseguem penetrar
o organismo humano

as defesas imunitárias do
organismo: de facto, o nosso organismo dispõe de um sistema natural de defesa
contra a acção das bactérias, vírus e respectivas toxinas e, em geral, contra a
agressão de substâncias consideradas nocivas. Quando a carga microbiana é
"grande" ou as defesas do organismo estão enfraquecidas, temporária
ou permanentemente, ou quando as duas condições coexistem, instaura-se um clima
favorável à infecção e à doença. O contágio: Os microrganismos, para
infectarem e causarem doença, têm de encontrar uma via de acesso. Podemos
considerar três vias de acesso:

· aérea: fossas nasais,
laringe, traqueia, brônquios, alvéolos pulmonares

· oro-fecal: boca, esófago,
estômago, intestino delgado e intestino grosso

· parentérica e sexual:
sangue-sangue; fluídos orgânicos-sangue

Por exemplo, os vírus da
gripe são transmissíveis por via aéreas e a salmonelose por via oro-fecal,
enquanto que a hepatite B e C se transmitem por via parentérico sexual.



O tipo de contágio: A transmissão pode ser
directa, de ser humano para ser humano, ou indirecta, através da mediação de um
vector.



Exemplos de doenças de
transmissão directa:

. Tuberculose . Meningite

. Sarampo

. Tosse convulsa

. Gripe



Exemplos de doenças de
transmissão indirecta

. Malária

. Tétano



Os responsáveis pelas
infecções

Os micróbios (ou
microrganismos) sãoagrupados segundo determinadas características físicas e
biológicas e podem dividir-se em:



Bactérias

De pequeníssimas dimensões
(variáveis, em média, entre 0,25
a 1,5 µm de espessura e entre 1 e 10 e µm de
comprimento). São microrganismos constituídos por uma única célula
(unicelulares) e dotados de uma estrutura elementar. Circulam em grande número
no ar, no solo e na água; contudo, na maior parte dos casos, são inócuas, ou
mesmo totalmente favoráveis ao homem: encarregam-se da decomposição e
destruição das substâncias orgânicas e têm um papel importantíssimo nos
processos químicos do solo. Algumas espécies estão normalmente presentes na
pele, boca, brônquios e intestino, e não provocam doença. Em especial a flora
bacteriana do intestino é útil, na medida em que produz vitaminas e protege da
invasão pelas bactérias nocivas. As bactérias podem ter diversas formas:
esférica (cocos), em bastonete (bacilos) e em espiral (espiroquetas). Os cocos
são responsáveis por doenças como a amigdalite, endocardite, meningite e pneumonia;
os bacilos causam doenças como a lepra, tuberculose, difteria, tétano e tifo e
as espiroquetas a sífilis e outras.



Fungos

São formas inferiores de
vida vegetal e possuem características especiais. Nesta classe inserem-se os
fungos filamentosos e as leveduras, que podem provocar diversas doenças. Em
todo o mundo existem mais de cem mil espécies de fungos. As doenças causadas
por fungos localizam-se geralmente na pele ou nas mucosas (boca, vagina,
etc...). Só em casos raros, e nas pessoas especialmente debilitadas, se
disseminam a todo o organismo.



Protozoários

São seres unicelulares mais
evoluídos, com características idênticas às das células animais (o termo
protozoários significa "animais primitivos"). Têm dimensões
microscópicas, mas são maiores do que as bactérias. Podem ter um aspecto
gelatinoso e para se deslocarem utilizam uma espécie de ramificações
semelhantes a chicotes ou cílios, os chamados flagelos. As doenças causadas
pelos protozoários (como a malária ou a doença do sono, transmitidas pelos
insectos) são muito raras nos nossos climas e mais frequentes nos ambientes
tropicais.



Vírus: O termo "vírus",
utilizado pela primeira vez em finais do século XIX para designar estes
organismos infectantes, então invisíveis ao microscópio, devido ao seu tamanho
ínfimo, deriva do latim e significa "veneno". Os vírus são seres
inertes, mas quando entram numa célula podem tornar-se activos. Para se
reproduzirem, utilizam o material genético da célula hospedeira: não dispondo
de instrumentos próprios para sobreviverem, têm de se inserir no circuito vital
da célula que funciona como uma máquina "fotocopiadora", que permite
a reprodução do vírus invasor. Uma vez formados os novos vírus, a célula
hospedeira rompe-se e os vírus libertados estão prontos a colonizar outras
células, multiplicando-se com extrema velocidade. Este é o motivo da rápida
disseminação das doenças virais. Os vírus podem ter forma esférica ou oval e
são formados por uma parte interna (núcleo), circundada por um invólucro
exterior (cápside).



INFECÇÕES HOSPITALARES:
algumas regras úteis de higiene



As infecções são doenças
causadas por bactérias (micróbios) que existem no meio ambiente e dentro do
nosso organismo, em condições controladas. A maior parte das infecções
adquiridas fora do meio hospitalar é, de forma geral, controlada com o uso de
antibióticos sem problemas de maior. No entanto, isso não acontece com as
infecções adquiridas nos hospitais pois devido a mecanismos complexos muitos
dos micróbios que vivem nos hospitais conseguem adquirir resistência a muitos
dos antibióticos utilizados para os destruir.

É fácil de perceber que as
infecções hospitalares são geralmente muito mais difíceis de tratar do que as
adquiridas fora do meio hospitalar.



De forma a facilitar a
higiene e a



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