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Mais que franchisingMarcelo Cherto*Ao comentar o livro Franchising – uma estratégia para a expansão de negócios (Editora Premier), Clemente Nóbrega disse que a obra deveria ser lida não apenas por quem tem interesse direto no franchising, mas por todos os empresários e executivos, independentemente do tipo de organização em que trabalhem. É que, segundo ele, “os grandes temas que compõem a idéia do franchising como conceito de negócio são os fundamentos do que há de mais moderno em gestão” de uma forma geral.Com sua visão analítica, desenvolvida e apurada em anos de atividade como físico e, depois, como executivo e consultor, Clemente observa que certas realidades que fazem parte do dia-a-dia de qualquer rede de franquias bem estruturada podem constituir enormes diferenciais para organizações que nada têm a ver com franchising.Ele se refere a coisas como o valor do conhecimento; a padronização de processos; a codificação ou “manualização” desses processos para assegurar que sejam os mesmos em todos os pontos de interação dos clientes e consumidores com o produto ou serviço; a coleta e análise das informações sobre o negócio; a identificação e disseminação das melhores práticas; a capacidade de coordenar redes de parceiros e a percepção de que a confiança é um ativo a ser gerenciado.Como disse ele, trata-se de “noções obrigatórias para qualquer gestor, em qualquer tipo de negócio, neste mundo cada vez mais ‘plano’ em que vivemos”. Como de costume, Clemente está certo: boa parte das técnicas e ferramentas que são corriqueiras numa operação de franchising de qualidade pode contribuir, e vem contribuindo, para melhorar os resultados de organizações de todos os tipos, na medida que geram condições efetivas de otimizar o desempenho de canais de vendas e redes de negócios que nada têm a ver com redes de franquias, tais como redes de representantes comerciais, de revendas, de assistências técnicas, distribuidores, agências e outros.É a isso que nós do Grupo Cherto damos o nome de “mais que franchising”. E usamos essa associação de idéias para demonstrar que a maioria das organizações tem muito a lucrar com a incorporação de uma, ou várias, das ferramentas utilizadas pelas boas empresas franqueadoras. Afinal, que tipo de organização tem mais experiência em orquestrar as ações de uma rede formada por dezenas, centenas e, em muitos casos, até milhares de empresários autônomos? Que outro tipo de organização conhece mais o que é preciso para levar os integrantes de uma rede formada por tantas empresas diferentes, com donos diferentes e equipes diferentes, que atuam em áreas geográficas diferentes, nas quais se falam línguas diferentes, a atuar de forma uníssona, gerando o mesmo tipo de experiência para consumidores em diferentes regiões do país (ou do planeta) e, assim, contribuindo para ampliar os resultados de todos os envolvidos e para consolidar e valorizar cada vez mais a marca que representam?[BR]Poucas empresas entenderam tão bem quanto as boas franqueadoras que quando se trata de relacionamento com os canais não basta cuidar do sell in; é crucial endereçar bem o sell out. Ou seja: não basta fazer com que os canais comprem da empresa; é preciso ajudá-los a vender. É fundamental apoiá-los em tudo o que seja necessário para que atinjam o máximo de efetividade.Afinal, canal que vende mais, compra mais. E isso é bom para todos.Fonte: Portal HSM On-line 31/07/2007 Cherto, Marcelo [BR]Fundador e presidente do Grupo Cherto e mestre em Direito pela New York University. É membro da Academia Brasileira de Marketing e do Global Advisory Board da Endeavor Global (New York). Foi um dos fundadores da Associação Brasileira de Franchising (ABF) e é autor de diversos livros, entre eles Franchising – uma estratégia para expansão de negócios e Mais que franchising.[BR][BR]
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