Dana Morosini e Christopher Reeve, um amor para a eternidade!
(Ken Regan; Alanna Nash)
O único motivo
pelo qual Christopher Reeve (Superman) não desligou a máquina que o mantinha vivo foi o amor de Dana e a certeza dela de que
poderiam construir juntos uma vida. Após o acidente que o
deixou paralisado do pescoço para baixo, quando Chris voltou
para casa, Dana se tornou mais do que sua mulher, amante e mãe
do seu filho: era enfermeira, motorista, fisioterapeuta, tudo. Tomava
conta dele 24 horas por dia, alimentando-o, ajudando-o a assoar o
nariz.Fazia tudo com alegria e um bom humor tirado não se sabe
de onde. O amor dos dois para com o filho Will faz qualquer um querer
viver junto a seus pais novamente. Chris fazia questão de
assistir os jogos de hockey de Will, e isso era um martírio.
Eles o ligavam às máquinas, transportavam-no numa van
especialmente equipada, e Dana o agasalhava bem, porque sua
temperatura corporal não podia descer abaixo de um certo
ponto. Tudo valia a pena para Chris. Quando Will marcava um ponto, o
rosto do pai parecia uma daquelas carinhas amarelas sorridentes,
ampliada dez vezes. Dana empurrava Chris pelas ruas e o trânsito
parava para ele. As pessoas saíam dos carros, gritavam:
“Bem-vindos a Nova Orleans!”. Em 25 de setembro de 2004, Chris
festejou seu 52º aniversário. Quinze dias depois, uma
infecção generalizada parou seu coração.
Dana ficou arrasada, mas arregaçou as mangas, se tornou
presidente da CHRISTOPHER REEVE FOUNDATION e continuou a luta pela
pesquisa com células-tronco. Sete meses após a morte de
Christopher Reeve, em 06 de março de 2006, aos 44 anos Dana
também se foi, vítima de um câncer no pulmão,
contra o qual lutou bravamente após a perda de seu amor.
Talvez em um plano astral superior, um superman e uma superwoman
estejam juntos, voando e mostrando que tudo se torna muito pequeno
diante de um verdadeiro amor.
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