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GESTÃO DE CRISE Gerenciando durante uma crise De que forma grandes administradores lideram funcionários em períodos turbulentos como as semanas pós-atentados nos EUA. Apesar da The Gallup Organization estudar administradores e funcionários desde a década de 60, é difícil encontrar um evento que se compare ao ataque terrorista de 11 de setembro. Entretanto, temos observado muitas empresas navegarem por suas próprias crises e as companhias que melhor gerenciam situações difíceis têm usado as seguintes estratégias: elas avaliam continuamente as circunstâncias que enfrentam como resultado de uma rápida mudança no panorama e engajam seus funcionários seguindo os fundamentos do "great management". Avalie sua situação Uma das razões pela qual pode ser difícil voltar ao "normal" é porque possivelmente não sabemos o que é o "normal". A vida cotidiana mudou dramaticamente e nunca mais será a mesma. Algumas indústrias sentirão um impacto devastador. As companhias aéreas e as ligadas ao turismo parecem já estar nesse grupo e muitas outras indústrias podem sentir um impacto a curto prazo devido às tomadas mais lentas de decisão. Haverá um efeito de oscilação na economia uma vez que os negócios com consumidores entre as indústrias afetadas experimentem o impacto da mudança. Outras indústrias serão levadas a conhecer as novas demandas dos consumidores. Governos e empresas terão que gastar mais com segurança e vigilância, mas outros setores também verão um aumento de gastos. Se os americanos estão relutantes em voltar a voar, ou adiam seus planos de viagem, no que eles gastarão esses dólares? Quais serão os efeitos das mudanças nos hábitos de gastar? Nesse momento, ninguém sabe as respostas para nenhuma dessas questões. Algumas vezes, os especialistas prevêem errado e as circunstâncias acabam ficando bem diferentes daquilo que antecipamos. As melhores empresas, quando em crise, continuam a examinar as situações que enfrentam até terem um quadro claro sobre o que "normal" significa. Nesse ínterim, deixar seus empregados engajados é um fator crítico. Engajando empregados durante adversidades Deixar as expectativas claras é importante em qualquer circunstância, porém mais ainda numa crise. Pessoas que lidam com o processo de evacuar edifícios ou grandes áreas, por exemplo, acham necessário repetir instruções óbvias e simples muitas e muitas vezes. Frases como "Continuem andando" ou "Não pare" são elementos essenciais neste processo. Por que é assim? Essas coisas não são óbvias? Em tempos de confusão e incerteza, é importante que as pessoas saibam claramente o que precisam fazer. Não importa quão cuidadosamente você estabeleceu metas para seus funcionários antes de 11 de setembro, sem dúvida elas mudaram. Sua verba anual não faz mais sentido. Seus compromissos diários podem ser interrompidos, ou seus clientes podem precisar de ajuda especial, reconforto e assistência. Redefinir metas em resposta a uma crise é absolutamente essencial. Isso dá trabalho e algumas vezes nós, como administradores, driblamos essa responsabilidade com baixas expectativas. Não diga aos funcionários "Faça o melhor que puderem". Numa crise, não é hora de ser vago. Portanto, expectativas significativas não podem ser colocadas aos funcionários sem a informação apropriada. Procurar Opiniões Sabemos por nossa pesquisa que a conexão dos empregados com a organização é ligada ao sentido de que "minha opinião parece contar". Enquanto você tenta entender a rápida mudança no panorama e coloca novas metas, ouça atentamente o que seus funcionários têm a dizer. Enquanto uma companhia que era nossa clientes estava passando por uma crise, Peter M., um executivo sênior da empresa, fez a seguinte observação: "Mais do que nunca, precisamos da informação que a nossa força de trabalho nos proporcionou. Eles estavam visitando nossos clientes e fornecedores todos os dias. Confiamos neles para nos contar o que estava acontecendo e para nos ajudar a desenvolver as estratégias certas." Kathy C. trabalhava para uma empresa que teve uma abordagem muito diferente quando sua empresa estava em problemas. "Continuamos recebendo memorandos da matriz que nos diziam ''Tudo está OK. É o negócio como sempre.'' Eu pensava, ''Com quem eles estão tentando brincar?'' Tudo estava muito longe de estar OK e eu era lembrada disso em todas as ligações que fazia para os clientes." Assim que você refaz os planos de sua empresa, você precisa incluir sua força de trabalho no processo de troca de informações e pedir sugestões no que podem ser as melhores estratégias de reestruturação. Use a Missão para unir sua força de trabalho A Missão de sua empresa também pode sustentar o engajamento de seus funcionários. Todos trabalhamos por muitas razões e um salário é só uma delas. Em tempos de crise, essas "outras razões" assumem importância fundamental, pois nos apoiamos nos países, causas e empresas nas quais acreditamos. Em circunstâncias difíceis, podemos mostrar aos nossos empregados que o estatuto da missão da companhia não é composto meramente por palavras vazias. Pelo contrário, ele incorpora valores que são importantes e aos quais podemos recorrer em tempos difíceis. Em 11 de setembro, os cidadãos americanos vivenciaram um ataque a sua economia e a sua maneira de viver, muito mais que a sua força militar. Uma importante e vital resposta a esse ataque é reconstruir a economia. Uma ação militar rápida não irá alcançar isso. O processo de reconstruir a economia acontecerá empresa por empresa, emprego por emprego e pessoa por pessoa. Grandes administradores podem achar um jeito de agrupar o grande desejo de cada pessoa de ajudar, mostrando a eles como seu emprego contribui no processo de reconstrução. Mostre aos funcionários que você se importa Reunir toda essa energia demanda mais que um senso de valores divididos. É como um relacionamento. Nossa pesquisa mostra claramente que as pessoas não trabalham pelas empresas - elas trabalham por pessoas. Elas trabalham para o seu supervisor ou gerente. Elas trabalham para você. Todos nós, de alguma maneira, fomos tocados pelos eventos recentes. Todos temos um jeito único de lidar com nossos sentimentos e colocar os eventos em perspectiva. Grandes empresários entendem isso e resistem à tentação de apressar seus funcionários durante esse processo. Um gerente que manda mensagens misturadas - que diz aos seus funcionários "Você é importante para mim", mas cujas ações dizem "Eu estou muito ocupado para me importar com você agora" - perderá credibilidade com seus funcionários. Um tempo de crise é um tempo para construir relacionamentos. Pode ser o período de mostrar o que você e sua companhia realmente representam. E pode ser um período de obter valores que são mais importantes para nós que os números no contra-cheque. Claridade, não complexidade Se tudo isso parece simples - realmente é. Desafios difíceis não requerem normalmente soluções complicadas, porém as mais simples. Nosso papel como gerentes e líderes é minimizar a confusão, não aumentá-la. Nenhuma situação é tão ruim que não possa ficar pior com uma reação exagerada. Tenha controle da situação, mas entenda que ela pode mudar dramaticamente em poucas semanas e meses. Planeje expectativas claras. Nenhum comandante no campo de batalha diz, "Faça o melhor que você pode." Em vez disso, ele diz, "Vá àquela montanha", ou "Derrube aquele abrigo". Seja claro. Seja específico. Não finja que as coisas estão normais se elas não estão. Dê aos seus funcionários boas informações sobre o que está acontecendo e pergunte a eles o que estão ouvindo dos clientes ou fornecedores. Eles são quase sempre a melhor fonte de informação e precisam expressar suas opiniões e observações. Finalmente, use esta oportunidade para mostrar sobre o que é a Missão de sua empresa. Você construirá relacionamentos duradouros depois que a crise tiver passado. Benson Smith é consultor, palestrante e autor para The Gallu



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