Os últimos dias de Paupéria
(Torquato Neto)
presente trabalho tem como escopo uma visão geral, mas ao mesmo tempo detalhada de “Torquato Neto, em sua dramática resistência estética em Paupéria”, ao englobar seus antecedentes históricos, isto é, o estudo desta “Paupéria” – espaço contexto por onde sobrevoou “o anjo torto com asas de avião”, que partiu da triste Teresina, junto com todas as linguagens que “trampou”, para explodi-las sobre as areias escaldantes dos trópicos – locais em que através da intertextualidade, em seu eixo parodístico da ironia & do sarcasmo, viajou pelos tempos textuais, na prática magia da ficção cinematográfica & da poesia. Apresentou e representou Nosferatu no Brasil, o vampiro ícone do escorpião suicida, que quando cravou seus dentes em sua mordida antropofágica, eternizou “a alma maldita do menestrel do Tropicalismo”, deixou-o vivo em nossa lembrança imagética, resignificada por suas palavras poliédricas - viés multipontual do poeta do impossível - a beirar o abismo, de onde junto ao corpo físico incorporou o “corpus textual”, a saltar “pra dentro & pra fora”, como dizia. O drama da poética experimentalista de Torquato foi mantido entre os goles substanciais da loucura & da morte recorrente, “o dia D”, desta maneira fez-se irresistível & inesquecível aos seus leitores, ouvintes e espectadores. Torquato Neto sempre estará vivo na produção artística e literária deste país, através do produto semântico dos múltiplos significados, que aglutinaram seu drama e sua resistência estética - “nos últimos dias de Paupéria”.
TORQUATO NETO - TERESINA – POESIA – INTERTEXTUALIDADE - PAUPÉRIA – TROPICALISMO – DITADURA – FESTIVAIS – PALAVRA CANTADA – JORNALISMO – PALAVRA CILADA – GAUCHE – LOUCURA – EXPERIMENTALISMO – SUPER OITO – NOSFERATU - MORTE – TORQUATO NETO.
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