BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Gênesis
(Moisés)

Publicidade
É o primeiro livro da Bíblia. Faz parte do Pentateuco, os cinco primeiros livros bíblicos, cujo escritor é Moisés. Gênesis (origem) é o nome dado pela Septuaginta ao primeiro destes livros, ao passo que seu título hebraico Bereshit (No Princípio) é tirado da primeira palavra na sua sentença inicial. As informações contidas no livro relacionam-se com eventos que ocorreram antes do nascimento de Moisés. Narra acontecimentos, desde a criação do mundo, na perspectiva judaica, passando pelos patriarcas hebreus, até à fixação deste povo no Egipto, depois da história de José. Contém uma história da criação da Terra, da humanidade, da queda do homem e da escolha da nação de Israel por Deus. Escrito por volta de 1445-1405 a.C.Estudos e discussões. As discussões acerca da origem e autoria dos textos bíblicos dependem da premissa de que estes textos não foram ditados por Deus aos homens e que os relatos não sejam literais, mas que tenham sido interpretações dos atos de Deus através da história do povo de Israel. Partindo deste princípio, é difícil tratar do conteúdo de Gênesis como um texto escrito por apenas uma pessoa em um curto período de tempo. Acredita-se que o livro de Gênesis tenha sido escrito por Moisés, ou por cronistas próximos a ele. As informações podem ter sido transmitidas a Moisés por meio de tradição oral. Por causa da longevidade dos homens daquele período, as informações podem ter sido transmitidas por Adão a Moisés através de apenas cinco elos humanos – Matusalém, Sem, Isaque, Levi e Anrão. Outra possibilidade é que Moisés obteve grande parte das informações relativas a Gênesis de escritos ou documentos já existentes. Já no século XVIII, o erudito holandês Campegius Vitringa sustentava este conceito baseando sua conclusão nas freqüentes ocorrências, em Gênesis, da expressão “estas são as gerações de”, e uma vez “este é o livro das gerações de”. Nesta expressão, a palavra hebraica para “gerações” é toh•le•dhóhth, melhor traduzida por “histórias” ou “origens”. Por exemplo, “gerações dos céus e da terra” dificilmente se enquadraria aqui, ao passo que “história dos céus e da terra” tem sentido. (Gên 2:4) A versão alemã Elberfelder, a francesa Crampon e a espanhola Bover-Cantera são versões que usam o termo “história”, assim como faz a Tradução Novo Mundo. Evidências no texto demonstram que as tradições de Gênesis, especialmente entre o final da narrativa do Dilúvio e a história de José, devam ter sido compiladas durante o período de dominação babilônica (séculos VII e VI a.C.). É postulado que Abraão tenha nascido na cidade de "Ur dos caldeus". Entretanto, os caldeus somente surgiram na região de Ur, a leste da Mesopotâmia, por volta do século IX a.C. A própria diferença nos estilos literários e as histórias aparentemente desconexas da vida de Abraão podem ser um indicativo de que tais histórias tenham sido compiladas em diferentes momentos e autores, a partir de uma tradição oral transmitida por muitas gerações. Alguns estudiosos acreditam que as histórias de Isaque são semelhantes às de Abraão, um recurso estilístico observado em outros pontos do relato bíblico, para realçar a ligação entre os dois personagens através de seus atos, fortalecendo a ligação entre Israel, filho de Isaque, e o patriarca Abraão. A narrativa da história de José, que visa explicar a origem das 12 Tribos de Israel, pode ter sido compilada por cronistas de Israel, no período em que os reinos de Israel e Judá estiveram divididos (primeiro milênio antes de Cristo), já que toda a narrativa realça a importância e a nobreza de José, em contrapartida com a indiferença e a inveja de Judá, refletindo o rancor das tribos de José e a tribo de Judá naquele período. Ao final da narrativa, quando Jacó chega ao Egito e abençoa seus filhos, à tribo de Judá é prometido que reinaria sobre todas as outras, o que contradiz a finalidade do restante da narrativa.
Como o livro veio ser canônico. Os primeiros cincos livros que compõem o conjunto dos canônicos como parte das Escrituras Hebraicas, foram aceitos pelos judeus. Nos dias de Davi, os eventos registrados de Gênesis a Primeiro Samuel eram plenamente aceitos como a verdadeira história da nação e dos tratos de seu Deus com eles. No entanto, adversários das Escrituras Hebraicas têm atacado fortemente o Pentateuco, em particular no que tange à autenticidade e à autoria. Por outro lado, ironicamente a reconhecimento dos judeus, de que Moisés foi o escritor do Pentateuco, podemos salientar o testemunho de antigos escritores, alguns dos quais eram inimigos dos judeus. Hecateu de Abdera, o historiador egípcio Mâneto, Lisímaco de Alexandria, Eupolemo, Tácito e Juvenal atribuem a Moisés o estabelecimento do código de leis que distinguia os judeus das outras nações, e a maioria menciona em especial que ele assentou suas leis por escrito. Numênio, o filósofo pitagórico, até mesmo menciona Janes e Jambres como os sacerdotes egípcios que opuseram a Moisés. (2 Tim. 3:8) Estes autores abrangem um período que se estende do tempo de Alexandre (século IV a.C), quando os gregos se interessaram pela primeira vez na história judaica, ao do Imperador Aureliano. Muitos outros antigos escritores mencionam Moisés como líder, governante ou legislador. Apesar do estrito cuidado dos copistas dos manuscritos da Bíblia, introduziram-se no texto alguns pequenos erros e alterações de escribas. Ao todo, são insignificantes e não alteram a integridade das Escrituras. Foram corrigidos por meio de cuidadosa colação erudita ou comparação crítica dos muitos manuscritos e versões antigos existentes.



Resumos Relacionados


- Genesis

- Introdução Ao Pentateuco

- Levítico

- A Civilização Hebréia

- Livro De Gênesis



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia