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Desenvolvimento econômico e gestão do conhecimento (cont.)José Luiz Raymundo*O impacto dessa alteração de contexto pode ser avaliado através de outros indicadores, como a diminuição de relevância econômica de setores tradicionais, portanto de baixa geração de conhecimento, como a agricultura.O gráfico abaixo, com dados coletados no site do Banco Mundial relativos ao ano de 2005, fornece uma rápida visão ao que estamos nos referindo.Outro indicador é a mudança do perfil do trabalhador, pesquisa feita pelo Bureau of Labour Stastistcs dos EUA, que demonstra:a) em 1900 a distribuição de postos de trabalho nos EUA era:agricultura: 38%serviços: 16%criativos: 10%geral: 36%b) em 1999, era:agricultura: 0,2%serviços: 44%criativos: 30%geral: 25,8%A condição primária para a aquisição de conhecimento é a educação, e esta se viabiliza pelos investimentos em sistemas de educação formal de qualidade, e em volume que viabilize o acesso de todos, e que o desenvolvimento pessoal esteja baseado na capacidade intelectual e não na financeira.Para ilustrar essa condição vamos utilizar o exemplo da Coréia e do Brasil, países que na década de 60 tinham estruturas econômicas e sociais muito parecidas, porém a Coréia investiu em educação para se tornar uma sociedade de base no conhecimento.Em 1953, a taxa de analfabetismo da Coréia era de 50%, a do Brasil era de 80%; em 2005 na Coréia era 2%, e no Brasil ainda era 12%.A porcentagem de matrículas no segundo grau, em 1960 tanto na Coréia como no Brasil era de 20% dos egressos do primeiro grau, em 1997, na Coréia praticamente todos os egressos do primeiro grau se matriculavam no segundo grau, e em 2003 no Brasil alcançamos a taxa de 80%.A porcentagem de matrículas na universidade, em 1960 tanto na Coréia como no Brasil era de 6% dos egressos do segundo grau, em 2002, na Coréia era de 81%, no Brasil, 35%.Em 2004, o número de pesquisadores por milhão de habitantes, na Coréia, era de 2880, no Brasil 323 . Na obtenção de registro de patentes internacionais, em 2005, o Brasil obteve 2.439, a Coréia 73.512.Podemos concluir que não há como promover desenvolvimento econômico e social sem investimento em educação. Educação ampla, de fácil acesso e disponível a custo compatível com a capacidade de consumo da população.Fica a dúvida em nosso país, se a falta de investimento na educação é fruto do despreparo intelectual dos nossos governantes e/ou ação premeditada, em que se mantendo a população mal educada, consegue-se melhor manipulá-la. Fonte: Portal HSM On-line04/09/2007 Raymundo, José Luiz Engenheiro Mecânico, Bacharelando em Administração pelo UniRitter Páginas 1 | 2 | 3 if (document.all){ if (document.body && document.body.ondblclick==null && window.setPreview) document.body.ondblclick=setPreview; if (document.body && document.body.ondblclick==null && window.toggleBar) document.body.ondblclick=toggleBar; }else{ if (document.body && (!document.body.ondblclick) && window.setPreview) document.body.ondblclick=setPreview; if (document.body && (!document.body.ondblclick) && window.toggleBar) document.body.ondblclick=toggleBar; }
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