Descaso da ONU em relação ao Sudão
(Emília Sandler)
O Sudão chamava-se Núbia na antigüidade, onde floresceu a cultura Kush, até o século IV a.C.. No século VI, a região foi convertida ao cristianismo, mas nos séculos seguintes foi islamizado por árabes egípcios A partir do século XVI, na região noroeste. se fixou um povo chamado Fur, e daí vem o nome de Darfur, capital do Sudão. E este povo também se converteu ao islamismo. Em 1898, os ingleses dominaram a região, e passaram a converter ao cristianismo os povos ao sul (Nuer, Dhinkas e Shilluks), mas o norte e o noroeste continuaram islâmicos. O Sudão se tornou independente em janeiro de 1956 e já estava em guerra. A classe dominante do norte, de origem árabe uniu-se aà tribo baggara, composta de negros, como os grupos do sul, mas que se consideram "árabes" e passaram a lutar juntos contra as etnias sulistas, como os Zaghawi os Nuer, os dhinkas. Na luta para tomar o governo, os islâmicos venceram ao norte. Com a descoberto do petróleo em Darfur, no noroeste do país, local habitado pelos fur, islâmicos sunitas não-árabes, foram eliminados pelo governo militar, associado a milícias que se denominam árabes islâmicos. O governo militar utiliza o apoio das milícias que se auto-denominam "árabes islâmicos" para destruir os Fur e demais povos da região, que são da mesma religião islâmica. O governo militar encoraja o tráfico daqueles muçulmanos, que julga não serem árabes, transformados em escravos, e essa é uma forma de limpeza étnica. Os que sobram dos massacres, procuram refúgio nos países vizinhos, mas, apesar de serem islâmicos não são recebidos pelos países da mesma religião, tais como a Líbia e o Egito. Mutos chegaram a Israel a pé, pedindo refúgio, e onde foram recebidos como cidadãos. E, Israel não é um país islâmico ! É um país odiado pelo mundo islâmico, justamente por não ser islâmico. E, portanto teria todos os motivos para não ajudar esses refugiados. No entanto, Israel realizou milhares de ações humanitárias. Sempre abrigou refugiados de diversos genocídios e perseguições, inclusive da tragédia sudanesa. Anteriormente, esses refugiados passavam escondidos pelo Egito, com medo das autoridades, mas, ultimamente, o Egito tem "incentivado" este êxodo em direção a Israel, para causar problemas para esse país. Israel, que tem uma população judaica negra, originária da Etiópia, têm recebido, há muitos anos, não só sudaneses, mas também outros povos africanos. O aumento continuo de refugiados traz um problema para um país que vive ameaçado por seus vizinhos, com pouco espaço e mesmo sem água suficiente para abastecer sua crescente população. Os egípcios, que se recusaram a amparar seus irmãos muçulmanos, cinicamente, fazem propaganda anti-Israel,ao incentivarem a passagem dos sudaneses por seu território, para que cheguem até a fronteira israelense e tentem sua entrada, que, agora não é mais permitida; e onde fotógrafos e cinegrafistas inescrupulosos os esperam para gravar o desespero deles. O que esses fotógrafos e cinegrafistas egípcios não mostram é que estas pessoas têm sido mortas no Egito posteriormente, por não mais servirem aos objetivos de propaganda contra Israel. Ao contrário do Egito que nunca ajudou aos refugiados sudaneses, Israel enviou dinheiro, mantimentos, remédios e até médicos para Darfur, além da cidadania israelense para muitos deles. As tropas sudanesas árabes-islâmicas já massacraram 500 mil negros, habitantes do país e impuseram o Islã a força. O que a ONU está esperando para condenar esse cruel governo? Por que a ONU permite esse massacre? Fonte: www.deolhonamidia.org.brDra. Sonia Bloonfeld, professora de Geografia cultural no Montgomery College, EUA.
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