Património Museológico Inestimável
(Revista Comércio de Lisboa)
Há duas aspirações que Margarida Farrajota,Presidente do Centro Português de Actividades Subaquáticas(CPAS), gostaria de ver concretizadas: um edifício para a instalação de um museu inédito em Portugal relacionado com as actividades subaquáticas e a introdução da medicina hiperbárica,no plano curricular da universidade de medicina."Só há duas câmaras hiperbáricas em funcionamento em Portugal.Actualmente,as patologias que se tratam com este equipamento são imensas"desabafa Margarida Farrajota.Quanto ao CPAS encontra-se instalado num edifíco da Câmara Municipal de Lisboa,ele, foi e é ,pioneiro em diversas aréas da actividade subaquática.O Centro nasce em 1953 e, desde essa altura, acumula um currículo que enche de orgulho Margarida Farrajota.Os fundadores do Centro perceberam um sentido construtivo na descoberta do mundo submarino.Começou por ser um clube da caça submarina , mas rapidamente os estatutos foram mudados,dedicando-se a outras actividades.Ainda nos anos 50 do século passado,o CPAS desenvolveu actividades nas aréas da arqueologia marinha,da malacologia,da etiologia, da ecologia, da medicina do meio hiperbárico e, fundou um museu que continua a funcionar nas instalações do Centro.A instituição conta com cerca de 5.500 associados e, todo o trabalho do CPAS é desenvolvido voluntariamente por cerca de trinta colaboradores,com muito boa vontade.Foram anos de luta para a construção,nas instalações,da piscina com seis metros de profundidade e, muitos mais para que o CPAS visse concretizada a proposta de criação dos primeiros parques e reservas marinhas em Portugal.É tempo das autoridades competentes darem ao CPAS a dignidade que merece,esperemos que aqueles que o fundarão e por ele lutarão possam concretizar os seus sonhos e aspirações.
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