BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


O Código Da Vinci
(Dan Brown)

Publicidade
O best seller O Código Da Vinci nada tem de original. É apenas um romance policial repleto de clichês holywoodianos com algumas teorias polêmicas acerca da vida de Jesus Cristo e Maria Madalena. O amontoado de clichês se faz presente numa cinematográfica intriga policial, uma “implacável” perseguição a dois suspeitos de assassinato: o professor de Harvard Robert Langdon e a criptógrafa Sophie Neveu, neta do curador do Louvre Jacques Saunière assassinado no início da ficção. Casal este que protagoniza a história e tenta a um só tempo provar sua inocência e desvendar um segredo milenar guardado a sete chaves por sociedades secretas como os Templários e o priorado de Sião e de conhecimento também do Vaticano que teme sua revelação aos fiéis. Este o único mecanismo que sustenta a leitura do romance, uma enxurrada de enigmas desvendados página a página numa junção de episódios seqüenciados, tornando a narrativa superficial e muitas vezes previsível. Tanto que da metade do livro adiante, porém bem antes do epílogo, é possível descobrir o tal segredo milenar, quem é o vilão que a distância manipula seus títeres e todos os outros “problemas” surgidos ao longo da trama. As personagens, a exemplo do enredo exageradamente conveniente, são bastante superficiais, cedendo lugar ao maniqueísmo. Vide os protagonistas, autênticos estereótipos: o intelectual desajeitado Robert Langdon e a mocinha destemida que esconde um trauma familiar Sophie Neveu. Outro exemplo é o do secundário Bezu Fache, “capitão da diretoria central da polícia judiciária” francesa, sujeito durão e perfeccionista no melhor estilo Tommy Lee Jones. Há ainda os antagonistas: o vilão cognominado “o mestre” que só revela sua verdadeira identidade nos previsíveis momentos finais da história e cujas ordens são obedecidas prontamente pelo fanático religioso Silas, que nas horas vagas se auto-flagela e não mede esforços na defesa dos interesses políticos de sua igreja. Assim os personagens sem vontade própria, já que tudo conspira favorável aos “bons” e desfavoráveis às forças que se opõem a estes ficam a mercê da trama, como se levados por ela a seu bel prazer. Em outras palavras O Código Da Vinci não passa de literatura industrializada, pré-fabricada e vendida a um amplo mercado consumidor ávido por leitura fácil, vazia e efêmera. No caso de Dan Brown ele parece se utilizar de moldes muito semelhantes para tecer seus livros. O outro romance do autor, Anjos e Demônios, é também uma trama policial envolvendo sociedades secretas, Vaticano e Robert langdon, já seu próximo livro é sobre sociedades secretas, Washington e Robert langdon.



Resumos Relacionados


- O Código Da Vinci

- Codigo Da Vinci

- Código Da Vinci

- O Código Da Vinci

- O CÓdigo Da Vinci



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia