Resumo de Hannah Arendt - Elie Cohen-Gewerc

Hannah Arendt foi uma judia alemã e teórica política.( Linden, 14 de outubro de 1906- Nova Iorque, 4 de dezembro de 1906) Nascida numa rica e antiga fampilia judia de Hanöver, fez seus estudos de teologia e filosofia em Königsber(hoje Kaliningrado) Estudou filosofia com Martin Heidegger na Universidade de Marburgo, relacionando-se com ele. Posteriormente, Arendt foi estudar em Heidelberg, e escreveu uma tese de doutorando sobre a experiência do amor na obra dd Santo Agostinho. A tese foi publicada em 1929. Em 1933 (ano da tomada do poder de Hitler). Hannah foi proibida de escrever uma segunda tesse que lhe daria a possibilidade de ensinar nas universidades alemãs por causa de sua origem judaica. Consegui fugir da Alemanha para a França, onde trabalhou com crianças judias expatriadas e onde entrou em contato com o comunista Walter Benjamin. Foi presa na França, com seu marido Heinrich Blutcher, mas conseguiu partir, em 1941, para os Estados Unidos. Trabalhou, nos Estados Unidos, em diversas organizações judaicas. Em 1963 foi contratada como professora na Universidade de Chicago onde ensinou até 1967, ano em que se mudou para a New School for Social Research, onde se manteve até sua morte em 1975. O primeiro livro "As origens do totalitarismo" (1951) consolidou o seu prestigio como pensadora política ocidental. Nesta obra assemelhou o nazismo e o comunismo, como ideologias totalitárias e mostra como a via totalitária depende da banalização do terror, da manipulação das massas. Assim, Hitler e Stalin seriam duas faces da mesma moeda e souberam explorar as massas. Sete anos depois publica "A condição humana" e enfatiza a importância da política como ação e processo, dirigida à conquista da liberdade. Em 1963 publica "Sobre a Revolução", considera a mais importante obra do pensamento liberal contemporâneo, e examina a Revolução Francesa e a Revolução Merxicana, mostrando o que têm de comum, e defendendo que a manutenção da liberdade só é possível se as instituições pós-revolucionárias interiorizarem as idéias revolucionárias. Arendt teve um relacionamento secreto com Heidegger, que não foi nazista por acidente e sim por convicção. Paradoxalmente, Hannah disse em seu livro "A condição humana": que devemos "pensar o que fazemos".

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