Presunção?
(Joana lemos)
Presunção? É presunção achar-se que se é único, diferente, de outro mundo, então porque é que nunca me cruzei com ninguém como eu? Se eu não te percebo, se tu não me percebes o que é que leva o mundo a dizer que somos iguais? Por sermos constituídos por lombo e ossos? Por termos fisicamente composições parecidas ou complementares? Isso basta para afirmar que somos iguais? Bastaria, se o ser se reduzisse a isso, certo também é que para muitos o ser é só um corpo e não vai mais além. Mas, e para os que não aceitam esta simplória definição de ser? Que lhes apraz? Camuflam-se na selva e/ou fazem parte dela anulando-se ou simplesmente tornam-se nela? Broncos, limitados, mentes que apenas procuram a estaticidade, exército para quem os parcos conhecimentos que têm basta ou naturalmente não se questionam que exista mais, bando que não quer saber o que os outros não sabem, que não anseia redescobrir o que "foi". E se eu não for assim? Não ser assim já implica ser diferente, e então? Subjugo-me a dizer que sou igual a esta multidão e minto a mim e ao mundo? Ou solto o ar e clamo que não sou eles, que sou diferente? Será então presunção dizer que não vim, nem vou, de onde eles vieram, para onde eles vão?
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