Império Bizantino - Dinastia Justiniana
(Wilson Antonio Drachler)
Dinastia Justiniana (518-602) Como Anastácio não se preocupou em indicar um sucessor entre os 3 sobrinhos, que ao contrário do tio monofisista, eram ortodoxos e haviam-lhe feito oposição política, o Senado, a pedido do povo, proclamou como Imperador um militar de pouca expressão chamado Justino que, com a saúde em frangalhos, deixou o verdadeiro comando a Justiniano, seu sobrinho, que é tido como um dos maiores imperadores de todos os tempos. Situação Externa: Reintegrar o Ocidente ao Império, eis a missão favorita da dinastia, principalmente a de Justiniano. Ato concretizado, em partes, em 552, com a derrota definitiva dos ostrogodos. Enquanto atacam o ocidente, o oriente sofre ataque dos Persas, dos Hunos e dos Vândalos que, em muitos casos, só terminam quando o Império concorda em pagar pesados tributos, como os que foram pagos aos Persas por várias décadas. Vale salientar que o Império do Oriente não tinha mais condições financeiras e políticas para manter os territórios que reconquistara. Os sucessores de Justiniano não tinham a mesma garra e ao final da Dinastia, o Império estava “Quebrado”. Situação Interna: As despesas com as guerras ofensivas e defensivas causaram grave crise financeira mas, mesmo assim, muitas construções são feitas (templos , como o de Sta. Sofia; estradas; pontes; muralhas; edifícios públicos) Na área Administrativa tiveram que conter a violenta sedição denominada NIKA (vitória) originada por populares insatisfeitos tanto com a crise dinástica (parentes de Anastácio não aceitavam os Justinianos) política (oposição popular contra à alta administração) e religiosa (monofisistas descontentes com a ortodoxia de Justiniano). A idéia administrativa era consolidar a autoridade Imperial e como exemplo, podemos citar a campanha contra a aristocracia proprietária de terras, que administrava sem considerar o poder Imperial. A idéia do Feudo não era bem vinda. Nesse período houve a reforma Jurídica de Justiniano, considerada a sua obra mais duradoura. E, pra variar um pouco, não podemos deixar de falar da questão religiosa: O Império persegue Judeus na Palestina de forma violenta; O paganismo é proibido e a escola filosófica de Atenas é fechada. Por influencia de Teodora, esposa de Justiniano, tenta-se novamente, em vão, a aproximação dos monofisistas com os ortodoxos. Imperadores Justino I (518-527) Justiniano (527-565 sobrinho de Justino I) Justino II (565-578 sobrinho de Justiniano) Tibério II (578-582 filho adotivo de Justino II ) Maurício (582-602 genro de Tibério II )
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