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Resinas Compostas
(Carlos Raphael & Ignácio Telles)

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As resinas compostas, desenvolvidas inicialmente por Bown no inicio da década de sessenta, propiciaram o preenchimento de uma lacuna até então existente com relação a um material estético utilizável em dentes anteriores com grandes perdas estruturais. O seu uso cresceu rapidamente e, sem dúvida, pode-se dizer que a maioria das restaurações estéticas, há muito tempo, são realizadas com resinas compostas que vieram substituir, com inúmeras vantagens, as resinas acrílicas utilizadas largamente nos idos de 40, o cimento de silicato utilizado por cerca de 80 anos e outros tipos de cimentos. As resinas compostas também vêm sendo usadas em dentes posteriores há mais de três décadas. Infelizmente o desempenho clínico das primeiras formula foi desapontador (BOKSMAN et al., 1986). Isto faz com que a maioria dos profissionais ainda seja relutante à aplicação deste material restaurador no dentes posteriores (DIETSCHI & KREJCI, 2002).

As primeiras resinas compostas colocadas à disposição dos profissionais eram de
Polimerização química, porém, subsídios têm sido usados no melhoramento dessas resinas como e o caso do advento da luz halógena que polimeriza as Resinas compostas, havendo também uma evolução considerável no desenvolvimento de compósitos com propriedades físico-mecânicas superiores.

Essas resinas com desenvolvimento e subsídios obtiveram, então, maior existência ao desgaste comparada às resinas auto-polimerizáveis, fato este observado clinicamente por Wilder et al. (1984), ao mesmo tempo em que seu manuseio, inserção ou condensação nos preparos cavitários tornou-se consideravelmente facilitada. Alem disso, o desenvolvimento de sistemas adesivos dentinários e efetivos e o melhor entendimento das indicações tornaram a utilização de resinas compostas em dentes posteriores rotineiro na pratica clinica.

O amálgama de prata não pode ser desmerecido por ser um material mais utilizado e indicado em dentes posteriores. No entanto as restaurações estéticas no dentes posteriores ficaram bem popularizadas pelo interesse do publico de obter uma restauração quase que imperceptível e pelo desenvolvimento das técnicas e materiais que facilitam tal material restaurador.

Pesquisas inovadoras têm proporcionado rápidas mudanças com relação a adesão de resinas compostas aos tecidos dentais mineralizados e essa busca de um material ideal tem motivado pesquisadores e fabricantes a desenvolver novos produtos. Busca se assim obter restaurações que apresentem uma adesão fisico-química à estrutura dental, tenham estabilidade dimensional e ausência de infiltração marginal, quando utilizados em condições adversas de umidade e variações térmicas da cavidade bucal.

O acido fosfórico (preconizado pela maioria dos fabricantes) condiciona o esmalte proporcionando uma forte adesão deste a resina composta por um meio de processo de imbricamento e formação de ‘tags’. A dentina é constituída por cerca de 70% de material orgânico, por isso deve ser condicionada com ácido de baixa concentração, para remover seletivamente a hidroxiapatita, proporcionando uma condição adequada para a formação de uma camada híbrida, permitindo maio radesão entre a resina e a superfície dentinária, conformepreconizam Chain e Leinfelder (1993). A resistência de união entre materiais restauradores.

Resumindo, a partir da descoberta da Resina Composta, há mais de 25 anos, por BOWEN nenhum outro material recebeu tanta atenção na odontologia. A melhoria das propriedades físico-mecânicas para tornar a Resina Composta um substituto para o amálgama, tem sido alvo constante de pesquisas. A crescente demanda estética no consultório odontológico, onde o desejo do branco dos dentes naturais ocupou o lugar do amarelo do ouro em dentes posteriores, coincide com o surgimento de uma gama variada de novos materiais e técnicas. Isso pode gerar confusão ao profissional no uso da Resina Composta Posterior, levando à resultados clínicos insatisfatórios. Um outro fator determinante da substituição de restaurações de amálgama é a preocupação, ainda que sem comprovação científica, quanto ao risco de intoxicação pelo mercúrio contido nesse material.
Com base na revisão de vários artigos e livros sobre Resina Composta, concluimos que:
- A Resina Composta Posterior apresenta vantagens, como por exemplo, estética e economia de tecido dental, em relação ao amálgama.
- O desgaste oclusal apresentado pelas resinas atuais, que em geral possuem partículas de carga < 1 mm em alta concentração se aproxima do desgaste do amálgama e do esmalte.
- Aprimoramento técnico e seleção de casos são exigidos, para que o resultado seja satisfatório.
- Por ausência de comprovação clínica por perído mais prolongados, a Resina Composta Posterior ainda continua sendo indicada em preparos conservativos de cl. I e II. O seu uso como substituta do amálgama não é recomendado.
- Com os melhoramentos apresentados e os que ainda estão sendo pesquisados, a Resina Composta Posterior se apresenta com um futuro promissor.



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