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Campanha vai trabalhar pela revitalização do Ribeirão dos Carrapatos
(Henrique Motta)

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“Antes que seja tarde demais” é o lema da campanha de revitalização do Ribeirão dos Carrapatos, afluente que corta ao meio a cidade de Itaí, que fica na região de Avaré (Sudoeste Paulista) e que vem sofrendo com as atitudes progressistas dos homens e o desrespeito á natureza. Uma grande equipe de profissionais e voluntários está sendo formada para dar início à Campanha “Antes Que Seja Tarde Demais”, que faz parte do Projeto “Pedra do Rio” (significado de ‘Itaí’ em tupi-guarani). A Rádio 95FM e o Jornal “O Regional” estão irmanados na organização da campanha, que tem o aval da Casa da Agricultura de Itaí. A revitalização do Ribeirão dos Carrapatos está sendo estudada para que não ocorram falhas no desenrolar da ação. Trata-se do afluente mais importante do município, pela sua localização geográfica e consideração histórica. Mesmo estando quase que totalmente cercada pelas águas do Rio Paranapanema (Represa Jurumirim) e Rio Taquari, a cidade de Itaí, atualmente conta com cerca de 25 mil habitantes, é cortada ao meio pelo Carrapatos e tem mais de mil quilômetros de estradas urbanas e rurais, sendo uma das maiores cidades do Estado em extensão. Atualmente o Ribeirão dos Carrapatos é apenas uma sombra de um passado recente, quase nem tem mais peixe em suas águas antes fartas de carás e patos silvestres. A pedra do rio, que deu o nome à cidade, fica lá localizada. Mas de repente parece que a ganância do homem e a falta de respeito para com obras primas da natureza, como o Carrapatos, fizeram com que as mesmas começassem a morrer. Um planejamento técnico está sendo viabilizado por profissionais da área, para que todos as medidas necessárias sejam tomadas a fim de que o trabalho de revitalização do ribeirão seja executado de forma correta. Está programada uma navegação pelo Carrapatos desde sua nascente até a vazante na Represa Jurumirim, a fim de saber quais suas carências mais eminentes, além de um grande mutirão de limpeza, desobstrução e reflorestamento de sua mata ciliar com espécies nativas.



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