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Machado de Assis: Romance
(Gustavo Corção)

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A obra “Machado de Assis – Romance” de Gustavo Corção reúne uma antologia sobre os romances do mestre da literatura brasileira que é Machado de Assis, constituindo-se de dados biográficos e de uma apresentação crítica sobre os romances machadianos, bibliografias relevantes sobre o autor e alguns julgamentos críticos de estudiosos conceituados nos estudos machadianos.
Sabendo-se que os romances machadianos foram escritos entre 1872 e 1908, estudiosos dividem essas obras em duas fases: antes de 1881 e depois de 1881, quando se daria a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas.
Quando Machado escreveu seu primeiro romance: Ressurreição em 1872, não era um homem obscuro, já era um homem bem conceituado e que escrevia em diversos jornais do Rio de Janeiro. Sua obra tinha qualidade de linguagem mas pouca densidade de conteúdo.
Assim, nos quatro primeiros romances, Machado revela a perfeição de sua expressão, pela forma e pelo engenho. Em Ressurreição, encontra-se um fundo de inquietação ou perplexidade, em A Mão e a Luva, assim como em Ressurreição, encontra-se a primazia das personagens sobre o cenário, e os acontecimentos continuam os mesmos, tratando de uma espécie de esquematização psicológica e moral, como também vai acontecer em Helena e Iaiá Garcia que apresentam personagens burgueses e, em regra geral vitoriosos, não fazem nada e pertencem a camada social que estava dispensada do trabalho, assim o autor pintou figuras do seu tempo. Em Iaiá Garcia encontra-se figuras centrais que são pessoas ricas e a transmissão das fortunas se faz pelo instrumento do legado.
Assim, os três últimos romances da primeira fase, mais do que o primeiro são obras de um moralista que crer nas instituições e na moral do século, onde os amores se encaminham para o final feliz ou esbarram na dureza do instituto, tendo protagonistas que se casam a gosto ou a contragosto e que enveredam para o meio político, mantendo-se o autor das obras superficial e esquemático no trato das personagens.
Na fase pós 1981, com Memórias Póstumas de Brás Cubas surge o novo autor do novo romance que se inicia pela morte do personagem, substituindo a ordem racional e a moral dos romances anteriores. É uma obra diferente na forma, na espiritualidade e na inspiração, ganhando um amargor e um humorismo desconcertante.
As melhores páginas dos romances e contos machadianos estão recolhidas nessa segunda fase, construídas a partir da personagem Brás Cubas.Essa obra sobre os romances machadianos, elabora por Gustavo Corção, traz uma antologia dos romances e alguns comentários dos críticos e estudiosos que se debruçam sobre a construção desse grande fenômeno literário brasileiro que é Machado de Assis



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