Serenidade
(César Oliveira)
O homem sereno descobre em si mesmo a fonte da felicidade e do conhecimento, fonte que nunca seca - James Alfred Van Allen A frase do físico americano é sábia. Ela fala-nos da serenidade. A serenidade, segundo o dicionário de língua portuguesa é a qualidade ou estado de tranquilidade. O homem sereno é uma pessoa feliz. A calma é um estado de quem vive em festa dentro de si. O exterior não lhe trás mais felicidade do que o seu estado intimo de tranquilidade. Vive não para o ter mas sim, para o ser. Não se perturba porque dentro de si tem os recursos necessários para viver em harmonia. O homem sereno sabe que o que vem de fora é um complemento do que tem dentro e não o contrário. As paixões fugidias não o atraem e vive como gosta. As atitudes revelam serenidade porque ele é, ele não busca parecer. A sua existência é um livro aberto, vive na simplicidade, mas o seu interior é profundo e recheado. Não há vazio num coração sereno, está pleno de amor. O homem sereno é um lago límpido e cristalino que revela uma alma em paz consigo mesmo. O homem agitado pelos prazeres passageiros é como um rio de águas contaminados, repletas de impurezas. Certas pessoas julgam conquistar a serenidade nos prazeres inebriantes, no conforto material, na vida descomprometida com o bem mas não, É um caminho sem saída que em vez de acalmar e tranquilizar enerva e desequilibra. Busca-se a toda custo conquistar o que está fora de nós e em vez da tranquilidade encontra-se a ansiedade. A tranquilidade é um estado de quem vive em festa dentro de si.
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