Lucíola
(José de Alencar)
Título do Livro: Lucíola
Autor: José de Alencar
Lucíola (1862) é o lampiro noturno que brilha de uma luz tão viva no seio da treva e a beira dos charcos - romance romântico de José Martiniano de Alencar/Mecejana-Ceará (1829-1877), político, jornalista, advogado e escritor brasileiro. A narrativa de Paulo - não-linear, com flashback, urbano, de amor impossível, apresenta semelhanças com Margarida e Armando, o par romântico do livro A Dama das Camélias - começa pelo meio da história, com Lúcia adulta e cortesã conhecida na corte.
A chegada de Paulo no Rio de Janeiro (1855) pouco depois da chegada se seu amigo de infância o Dr. Sá que o levou a Festa da Glória – festa popular da corte. Lá pela primeira vez viu Lúcia – “_Quem é essa senhora? _perguntei a Sá. A resposta foi o sorriso inexprimível, mistura de sarcasmo... e fatuidade...”. Na agitação da Festa Sá responde: “_Não é uma senhora, Paulo! É uma mulher bonita! Queres conhecê-la?...”. Paulo lembra de tê-la visto. Ele provinciano de Pernambuco, estava encantado com a corte: “Assim me aconteceu, Reuniões, teatros, apresentações...tudo isso encheu o primeiro mês de minha estada no Rio de Janeiro.”.
Após a festa se encontrou com ela algumas vezes. Como o encontro na Rua das Mangueiras, “Conversamos muito tempo sobre mil futilidades que nos ocorreram...”. Na casa do Desmarais – perfumaria “seu vestido roçava em mim, mas ela não me olhou, nem pareceu ter me visto.”. Seu desejo era latente pronto para explodir. “Se eu amasse essa mulher... teria certamente a coragem de falar-lhe do que sentia;...”. No entanto as malícias de Sá o deixa chateado. Ele não entende tantas ironias em relação a essa mulher. Sá de forma insensível convida Paulo para cear com ele em sua casa, no sábado. Com o intuito de apresentar a sua verdadeira face. Paulo Indignado e ao mesmo tempo revoltado com as insinuações insistentes de seu amigo, deu para perceber que Lúcia estaria naquela ceia. Naquela mesma noite que esteve com Sá, vai à casa de Lúcia. Encontra-a em meio ao piano, que tocava. Ela se aproxima dele e o faz companhia, conversam e começam a se aproximarem, vem a sedução que lhe impões um desejo estonteante, terminam por se amarem pela primeira vez, não parecia à mesma mulher. No fim do coito amoroso ela estende a mão como a cobrar pelos eflúveos de amor. Sai indignado, pois não aquilo por dinheiro, mas por paixão.
Na ceia ele descobre quem realmente é o seu verdadeiro amor. Ela se solta, bebe, ele intervém, tenta protegê-la. Teve tantos amantes é difícil para Paulo, um jovem provinciano. Paulo, Sá, Couto, Rochinha, Nina, Laura, todos na ceia conhecia os famosos dotes de Lúcia. Lúcia bêbada lança suas farpas sobre os convidados e o jantar fico rico em ironias. “Aborreço o fingimento: não gosto de passar pelo que não sou. É tão ridícula essa comédia de amor, que representam os velhos e os meninos. ”.
Paulo ao descobrir a verdadeira situação do seu amor tem como primeira reação a repulsa, mais ao contrário se aproxima cada vez mais de seu amor, passa freqüentar ainda mais a casa de Lúcia, torna-se seu amante a ponte de ser cobrado pelo seu amor. Daí vem à confiança, segredos mais íntimos revelados. Seu verdadeiro nome que era Maria das Glória e deseja conhecê-lo melhor. Paulo, vai para sua casa tentam uma nova vida, direita regrada. Mas a sociedade é forte, poderosa, Cunha insiste no seu amor, afinal era a cortesã mais famosa da corte. OS COMENTÁRIOS TERRÍVEIS FEITOS SOBRE Paulo. Despertava uma nova Lúcia.
Mas cai e volta à prostituição. Paulo conhece Jacinto, explorador de crianças e mulheres. Ela conta-lhe toda a sua história. Foi obrigada a se prostituir para comprar remédios para a sua família que foi acobertada de febre amarela – meu pai e um dote para minha irmã Ana de quem eu cuido à distância. Eles morreram e Lúcia minha amiga morreu tísica, quando deram o atestado troquei de nomes e eu saí como morta. Hoje uso o nome de Lúcia. Um surto ocorrido na época de suainfância perdida. Sonha casada fora da prostituição com Paulo e sua irmã. Engravida de Paulo, a única coisa que pode oferecer a ele a sua maternidade. Faz um pedido a Paulo para que ele case com Ana sua irmâ, ele não aceita. Então pede para cuidar de sua irmã como se fosse uma filha. Ele faria qualquer coisa por ela menos casar-se com sua irmã. Ela está doente febril, ele não o motivo de sua doença, mas foi estalo que sentiu a noite, febre contínuas, ela só revela no fim, quando tem um desmaio, ele leva-a até a cama e La diz que vai morrer com o filho dos dois no ventre. Ele fica feliz com esse novo elo, um filho, enquanto ela brada:
“_Cala-te, Paulo! Ele morreu!_disse-me com voz surda. _E fui eu que o matei!”. Seu corpo de prostituta, levado aos extremos da bebida e dos desejos, estigmatizado não suportaria uma gravidez. No fim Lúcia morre com o filho e Paulo prepara o casamento de Ana e termina a sua narrativa com uma carta a tal senhora do início do Livro comunicando-lhe que havia terminado manuscrito do livro, que seria este, a história de sua paixão Lucíola.
ALENCAR, José de. Senhora. Editora Moderna. São Paulo. Coleção Travessias. 1993.
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