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Estratégia para a Criação de Corredores Ecológicos
(OCT)

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A Mata Atlântica é uma floresta tropical associada a diversos ecossistemas e desenvolve-se pelo litoral das regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil, com extensões variadas avançando para o interior. As florestas tropicais constituem ecossistemas com a maior diversidade biológica de todo o planeta, resultado do clima e da altitude ao longo de toda a sua extensão original. A maior parte das espécies da fauna e flora endêmicas à Mata Atlântica estão ameaçadas de extinção, conseqüência da ação antrópica que reduziu a floresta à cerca de 7% da cobertura original, desde a época do descobrimento (Consórcio Mata Atlântica-UNICAMP, 1992). Atualmente, mais da metade da população brasileira, cerca de 100 milhões de pessoas, habitam a área correspondente à Mata Atlântica, aproximadamente 2.000.000 Km2 (Pereira, 1999). As áreas de florestas que restaram são de mata fragmentada remanescente, formando “ilhas de mata” isoladas e chamadas de fragmentos florestais.
A importância desses fragmentos se deve ao fato da inexistência de áreas extensas de mata nativa. Eles são responsáveis por manter a diversidade de espécies, cada vez mais comprometidas pela ação do homem, além da conservação dos recursos hídricos. Cada fragmento possui características que limitam a sua utilização para conservação da diversidade biológica. Fatores como, tamanho, forma, localização e grau de isolamento são de grande relevância no processo de tomada de decisão para a escolha dos fragmentos mais importantes (Pereira, 1999).
Grande parte dos fragmentos remanescentes de Mata Atlântica é de propriedade privada e foram preservados em atendimento à legislação. São numerosos e possuem reduzida área contínua. Os fragmentos de maior área contínua são poucos e constituem unidades de conservação em forma de reservas biológicas ou parques. Segundo Brites (1998), o isolamento entre os fragmentos constitui uma barreira muitas vezes intransponível para diversas espécies. Promover a interligação entre esses fragmentos é o mesmo que integrar suas respectivas áreas, reduzindo o grau de isolamento e formando uma grande porção de área contínua. Tal fato permite a movimentação da fauna silvestre entre fragmentos, o que facilita em muito o fluxo genético e a dispersão de sementes, a sobrevivência de espécies territorialistas e a diminuição da taxa de extinção.
Este documento apresenta como estratégia a criação de um Mini Corredor Ecológico interligando os principais remanescentes florestais existentes na Área de Proteção Ambiental do Pratigi e seu entorno. A APA do Pratigi está localizada na região do Baixo Sul da Bahia, que se situa a 270 quilômetros de Salvador, abrangendo uma área de 6.139 Km² com 259 mil habitantes distribuídos nos municípios de Valença, Tancredo Neves, Cairu, Taperoá, Nilo Peçanha, Ituberá, Piraí do Norte, Igrapiúna, Camamu, Ibirapitanga e Maraú. O Baixo Sul da Bahia está situado na região de abrangência do Projeto de implantação do Corredor Central da Mata Atlântica, integrante do Sub-Programa Corredores Ecológicos, do Programa Piloto para as Florestas Tropicais Brasileiras do PPG-7



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