Gestão de Pessoas - Você Faz?
(Maria Estela dos Santos)
Gestão de Pessoas – Você Faz?
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Uma das abordagens mais atuais da administração de empresas é o desenvolvimento do profissional como gestor de pessoas, entendido como alguém com habilidade para capacitar e estimular os colaboradores sob sua gestão para o exercício da liderança, da autonomia, da tomada de decisões, da cidadania organizacional e auto-desenvolvimento para o crescimento profissional e humano.
Para a grande maioria dos gestores, a gestão de pessoas tem seu início e fim em uma ferramenta de avaliação, acabada em si mesma, e assim, a utiliza sem nenhum foco no aprimoramento dos avaliados, devendo ser estes, vistos como indivíduos que são, com capacidades e potencialidades diferenciadas, a serem reconhecidos e valorizados a partir do acompanhamento e estímulo direcionado pelo gestor e não apenas como mais um avaliado.
Diante dessa necessidade organizacional, uma nova e urgente postura profissional é imposta, a habilidade de gerir pessoas se torna primordial para a catalisação de resultados, surge assim o conceito do Coaching (a prática de transportar, conduzir o outro), esse mediador - Coach (do francês transportador, condutor), se define como facilitador do processo eficaz de desenvolvimento humano dentro das organizações. Para compreensão e aplicação do Coaching faz-se necessário a internalização e prática de algumas habilidades que devem ser mediadas pelo líder/gestor, a fim de facilitar o entendimento do propósito do processo:
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Compreender o seu papel como líder atrelado ao propósito da organização;
Reconhecer suas necessidades para entender o outro na relação, perceber o outro, não apenas como profissional, mas também como pessoa;
Desenvolver e facilitar o relacionamento entre as partes envolvidas;
Manter e disseminar a disciplina e o comprometimento com foco na visão da organização;
Estabelecer os níveis de mudanças necessárias no setor – gerência – organização;
Ser capaz de formar equipes e sucessores;
Reconhecer as necessidades materiais e não materiais para o desenvolvimento das atividades;
Desenvolver a auto-liderança e confiança em seus colaboradores;
Estimular o auto-conhecimento dos colaboradores;
Medir o desempenho dos colaboradores sem utilizar-se de uma régua punitiva e ameaçadora;
Compreender os colaboradores como a energia/sinergia da organização;
Aferir as expectativas e satisfação das pessoas com as atividades que desenvolvem e com atendimento interno.
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Para James C. Hunter (O Monge e o Executivo ), há dois tipos de líder: os que são movidos pela tarefa e os que são movidos pelo relacionamento.
Grandes líderes são capazes de fazer as duas coisas: cumprir as tarefas enquanto se constroem relacionamentos. E isso é uma habilidade, não é algo com que se nasce. É algo que você precisa aprender, desenvolver, praticar.
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Longe de esgotar aqui o que se trata sobre o tema, sugeri-se um estudo ainda mais detalhado sobre o assunto e uma breve reflexão para você: Gestão de Pessoas – Você Faz?
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