Povo que lavas no rio
(Pedro Homem de Melo)
O Fado é a expressão por excelência da alma de Lisboa e, também, do ser português. Nesta parte das Páginas de Lisboa pretendo apenas dar a conhecer (a quem ainda não conhece) um pouco dessa canção, desse estado de espírito que faz doer a alma. Povo que lavas no rio Letra: Pedro Homem de MeloMúsica: Fado Victoria Povo que lavas no rioE talhas com o teu machadoAs tábuas do meu caixão.Pode haver quem te defendaQuem compre o teu chão sagradoMas a tua vida não. Fui ter à mesa redondaBebi em malga que me escondeO beijo de mão em mão.Era o vinho que me desteA água pura, puro agresteMas a tua vida não. Aromas de luz e de lamaDormi com eles na camaTive a mesma condição.Povo, povo, eu te pertençoDeste-me alturas de incenso,Mas a tua vida não. Povo que lavas no rioE talhas com o teu machadoAs tábuas do meu caixão.Pode haver quem te defendaQuem compre o teu chão sagradoMas a tua vida não.
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