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O Enfermeiro
(Machado de Assis)

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O autor inicia o texto indicando que é um relatório de uma segunda pessoa que se encontra moribunda e conta, na primeira pessoa, sua aventura em um período específico da sua vida, em que este personagem trabalhou como enfermeiro.
O autor, na figura do personagem, entra no terceiro parágrafo nas circunstancias que o fizeram empenhar o oficio de enfermeiro para o coronel, devido ao cansaço que o personagem sentia com sua função anterior como copista de um amigo padre. Em seqüência, o personagem tem conhecimento por terceiros do temperamento e índole do coronel, mas não recuou de sua missão, vindo a passar pela mesma experiência e sina dos antecessores.
O autor dá um enfoque maior ao clima de tensão que tal convivência surte, mas o personagem persigna em adiar sua deserção, sem explicar por quais motivos começou ou continua nesta empresa.
O conto entra no miolo de seu objetivo, o dilema do enfermeiro quando, enfim, a tensa convivência explode e o personagem acaba matando o coronel, para em seguida remoer-se em culpa e remorso. O medo do castigo faz o personagem preparar o cadáver para ser sepultado. Estranhamente, as pessoas da vila não se dão o trabalho de examinar o corpo, provavelmente porque o finado era considerado desenganado. Na seqüência, o personagem, para aliviar sua consciência culpada, solicita missa para a alma do coronel e dá ofertas para a caridade.
O autor volta ao dilema do personagem, ao deixá-lo como herdeiro do coronel, o fazendo recobrar as memórias de suas culpas e remorsos. O personagem entra então em um processo de reprogramar essas memórias e de se convencer conscientemente de circunstancias atenuantes ao acontecimento fatídico. Na seqüência, de posse da herança, o personagem demonstra uma peculiar dicotomia contraditória em sua consciência, defendendo o finado das críticas de terceiros enquanto que estas estórias serviam de alívio para sua consciência e uma constatação de seu merecimento em receber tal herança.
Por fim, o autor encerra relatando algumas ações do personagem de cunho religioso, logo seguido por uma memória meramente casuísta e de uma certeza fatalista. O conto acaba com uma frase que resume a hipocrisia e a conveniência do personagem, com uma anti-ética justificada.



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