EUTANÁSIA
(Dilaila)
Vida e morte são temas que inspiram o ser humano desde o início dos tempos. Assim, quando se fala em tirar a vida de alguém, deve se perguntar sobre o verdadeiro sentido da vida.
A questão da legalização da Eutanásia é muito pouco discutida em virtude do atraso em compreender a extensão do problema. O que ocorre é que as pessoas se preocupam mais em tomar posições favoráveis ou desfavoráveis ao invés de fornecer subsídios para que possa se pensar na legitimidade e viabilização da legalização da eutanásia.No Brasil, contra a eutanásia, pesa ainda o preceito constitucional que consagra o direito à vida entre os direitos fundamentais.Sustentam os adéptos da eutanásia que muitas pessoas com doenças terminais são mantidas vivas contra a vontade, muitas vezes causando com isso sofrimento para si e para os que a rodeiam.Desta forma, a prátca da Eutanásia não visaria exterminar humanos, e sim viria de encontro ao respeito ao ser humano, como forma de se evitar sofrimento e tortura ao fim da vida. Há que se convir que a medicina não tem meios de afastar a morte indefinitivamente, ela chegará e, isso é fato imutável. Em muitos casos, prolongar a vida com aparelhos torna-se uma futilidade ou um peso. Quando a medicina usou de todos os recursos no sentido de salvar a vida, ou aliviar pelo menos o ser humano do sofrimento, necessário se torna que se suspenda o tratamento inútil e que seja intensificado os esforços no sentido de amenizar o desconforto de morrer, ao invés de prolongar uma vida considerada vegetativa, sem perspectiva alguma.A sociedade atual, com sua cultura do passado talvez devesse repensar o sentido da vida e da morte e aceitar que, nos casos extremos, provados cientificamente a impossibilidade de recuperação, os indivíduos com doenças terminais pudessem escolher como e quando morrer.
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