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Hominideos europeus não migraram apenas da África
(Agência Fapesp)

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Artigo publicado na Nature refutou argumentos da teoria evolutiva multirregional e afirmou que o Homo sapiens teria surgido em uma única área da África.

Agora, novo estudo aponta que o homem moderno nem é tão africano em sua origem como se acreditava. Quem afirma é um grupo de pesquisadores europeus, após análise de mais de 5 mil dentes de hominídeos dos gêneros Australopithecus e Homo. Segundo o estudo, populações asiáticas tiverem um papel maior do que as africanas na colonização do continente europeu há milhões de anos.

Os resultados fornecem evidência de que a especificação do gênero Homo ocorreu tanto na África como na Ásia. Na análise feita, Maria Martinón-Torres, do Centro Nacional de Investigação em Evolução Humana, na Espanha, e colegas verificaram que os dentes de hominídeos europeus têm mais características asiáticas do que africanas.

O estudo será publicado esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas).

“Uma suposição comum no cenário evolucionário das primeiras populações de hominídeos eurasianos é que todas elas teriam origem africana. Apenas recentemente se começou a especular a respeito da possibilidade de a Ásia ter sido um centro de especiação”, descreveram os autores.

Segundo os cientistas, a partir do Pleistoceno inferior (de cerca de 1,8 milhão a 780 mil anos atrás) e até o surgimento dos neandertais, no Pleistoceno superior (de 126 mil anos a 10 mil anos atrás), os cursos evolucionários da África e da Eurásia se mantiveram relativamente independentes por um longo período.

“Nós apresentamos evidência da mais completa e atualizada análise da dentição permanente hominídea da África e da Eurásia. Os resultados mostram importantes diferenças morfológicas entre os hominídeos encontrados nos dois continentes durante o Pleistoceno”, afirmaram.

A pesquisa dá subsídios para apoiar a teoria de que a colonização européia não se baseou em uma onda única ou em ondas sucessivas de migrações a partir da África, mas por uma mistura mais complexa de imigrações e emigrações entre os três continentes em questão.

O artigo Dental evidence on the hominin dispersals during the Pleistocene, de Maria Martinón-Torres e outros, pode ser lido por assinantes da Pnas em www.pnas.org.



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