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Weber
(Ana Maria de Castro)

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CASTRO, Ana Maria de, DIAS, Edmundo F. "Weber". In: Introdução ao pensamento sociológico. Editora Eldorado, 1975.

SOCIOLOGIA = Ciência que pretende entender, interpretando-a, a ação social para, desta maneira, explicá-la causalmente em seu desenvolvimento e efeitos.

SENTIDO = Sentido subjetivo indicado pelos sujeitos da ação, seja existente de fato num caso historicamente dado, como média e como aproximação numa determinada massa de casos ou construído num tipo ideal com atores deste caráter.

EXPLICAR = Captar a conexão de sentido em que se inclui uma ação já compreendida de forma atual em termos de seu sentido 'subjetivamente indicado'.

COMPREENSÃO = Equivale à captação interpretativa do sentido ou conexão de sentido indicado realmente na ação particular (na consideração histórica), indicada em média ou de modo aproximado (na consideração sociológica em massa), construído cientificamente (pelo método tipológico) para a elaboração do tipo ideal de um fenômeno frequente.

INTERPRETAÇÃO = Toda interpretação tende à evidência, que pode ser de caráter racional (lógica matemática) ou de caráter empático (afetiva, receptivo-artística).
Com frequência 'motivos' apresentados com pretexto e 'repressões, isto é, motivos não aceitos) encobrem, mesmo para o mesmo ator, a conexão real da trama de sua ação de maneira que o próprio testemunho subjetivo, ainda que sincero, tem apenas um valor relativo.
Manifestações externas da ação tidas por nós como 'iguais' ou 'semelhantes' podem apoiar-se em conexões de sentido muito diferentes no ator ou atores.
Em dadas situações, os homens estão submetidos em sua ação à luta dos impulsos contrários, todos eles compreensíveis.

MOTIVO = Conexão de sentido que aparece para o ator (ou atores) ou para o observador como 'fundamento' com sentido de uma conduta

EXPLICAÇÃO CAUSAL = De acordo com uma determinada regra de probabilidade, a um determinado processo (interno ou externo) observado segue-se outro processo determinado (ou aparece paralelamente a ele)

LEIS EM SOCIOLOGIA = As 'leis' como se costuma chamar muitas proposições da sociologia compreensiva, são determinadas probabilidades típicas confirmadas pela observação de que em dadas e determinadas situações de fato transcorram da forma esperada certas ações sociais que são compreensíveis por seus motivos típicos e pelo sentido típico indicado pelos sujeitos da ação.

Weber propôs a construção de tipos ideais no decorrer da análise sociológica, por entender que o conhecimento científico não abarca a realidade na sua totalidade. Segundo ele, o cientista, ao analisar determinado momento da vida social, procede de maneira seletiva influenciado por gostos pessoais. Essa subjetividade somente é percebida nesse primeiro momento, pois no decorrer do seu estudo, o cientista social usa de racionalidade e objetividade nas suas conjeturas. As leis gerais não têm prioridade na teoria weberiana porque as sociedades, grupos ou indivíduos vivem à sua maneira uma mesma experiência, não sendo aplicáveis generalizações, pois as especificidades de cada um podem ser preteridas nessa análise. A seu ver, é necessária a construção de um tipo que seja a soma dos traços comuns ampliados de dadas singularidades com o intuito de aproximar-se do real e estimular a compreensão e a formulação de proposições que venham a ser confirmadas a partir da observação. O indivíduo é o fundamento da compreensão causal, da origem e do significado da ação social, logo a subjetividade está constantemente presente não permitindo assim a existência de uma ciência generalizadora; essa postura vem a contrapor-se ao Positivismo, que pregava a existência de uma fixidez da realidade. A legitimação do saber é efetivada a partir do distanciamento dos juízos de valor e da seleção de elementos racionais, inteligíveis para qualquer cultura.

A adoção de diferentes dogmas pelas retas diferenciadas na prática cotidiana. A vocação no protestantismo serve como elemento de união entre o profano e o religioso e o lucro, que é combatido pelo catolicismo, é considerado como resultado de predestinação. Paralelamente à influência protestante, nota-se o judaísmo fomentando o desenvolvimento do capitalismo através do repúdio à magia. No aspecto cultura, essa influência se faz sentir na noção de valor atribuído aos metais. O valor de troca de metais no Oriente é nulo e serve apenas para distinguir os elementos das castas. Onde o comércio é desenvolvido, a noção de valor é atribuída não ao metal em seu aspecto físico, mas às possibilidades extrínsecas da mercadoria.

SOCIOLOGIA = Subordinada à História = problemas de Sociologia - significado cultural definido.
(...) dadas as dificuldades que se põem à compreensão de muitas formas de ação orientada por valores ou emoções subjetivos, será preferível elaborar tipos racionais. Após se ter especificado no tipo ideal aquilo que se considera como ação racional os desvios poderão ser examinados em termos da influência exercida por elementos irracionais.



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