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Os melhores Filmes sobre Histórias de Amor
(internet)

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As histórias de amor povoam as telas ao menos desde que Thomas Edison, o pai norte-americano do cinema decidiu mostrar um beijo em dose no pioneiro The Kiss (1896). Hoje, quando o cruzamento entre gêneros produz filmes que procuram reunir elementos diversos para agradar ao mesmo tempo, diferentes públicos, é difícil achar uma produção que não tenha em seu recheio, algum elemento de romance. Assim, vale tudo: policiais, suspenses, aventuras, faroestes e até mesmo filmes de guerra acabam recorrendo a encontros e desencontros amorosos como um recurso adicional para manter o público envolvido com a trama. Em muitos casos, o romance ganha tamanho espaço que joga para segundo plano o que seria o tema principal do filme. Produções recentes como Um Sonho de Liberdade (1994), de Frank Darabond, e Epidemia (1995), de Wolfgang Petersen, são bons exemplos, o primeiro, embora quase inteiramente rodado em uma penitenciária, com elenco todo masculino, deve seu ponto de partida a uma pequena história de traição: o protagonista, um jovem e bem-sucedido banqueiro (Tim Robbins), é condenado pelo assassinato de sua mulher e do amante dela. Um crime de paixão. Em Epidemia, uma equipe de médicos do exército norte-americano luta contra um vírus mortal que ameaça tomar conta dos EUA. O líder do grupo (Dustin Hofman) desobedece a ordens de seus superiores e acompanha o caso, que se transforma em questão pessoal quando sua ex-mulher (Rene Russo), por quem continua apaixonado, é infectada. Há milhares de vidas em risco, mas uma delas é mais valiosa para o protagonista. Nos filmes do gênero, contudo, as dificuldades, os perigos e também os prazeres dos relacionamentos amorosos dominam a trama com tamanha força que os demais temas tomam-se automaticamente secundários. Inverte-se então o esquema: todo o resto, por mais complexo que seja, transforma-se em mero acessório para o romance. Um dos melhores exemplos talves seja o de uma história de amor que ainda hoje mantém seu interesse quase Intacto, a de ...E o Vento Levou (1939). Neste clássico produzido pelo perfeccionista David O. Selznick, assiste-se a um retrato dos EUA durante a Guerra Civil, período histórico especialmente rico para a análise da formação do pais. Pois esse tema acaba virando pano de fundo para o que de fato corresponde ao fio condutor do filme: a paixão entre Rhett Butler (Clark Gable) e Scarlett O'Hara (Vivien Leigh). Tamanha é a emoção proporcionada pelos altos e baixos do romance que sequer o seu final "infeliz" arranha o carinho de gerações de fãs pelo filme. Desenlaces que acabam separando os pivôs da trama, aliás, não costumam prejudicar a popularidade de alguns dos mais inesquecíveis romances da tela. Em Casablanca (1941), de Michael Curtiz, por exemplo, os personagens interpretados por Humphrey Bogart e Ingrid Bergman alimentam um amor impossível cujo desfecho homenageado por diversos filmes e satirizado por outros tantos, tem algo de aberto mas nada de feliz. E, em Um Lugar ao Sol (1951), de George Stevens, o amor doendo de um jovem ambicioso (Montgomery Clift) por uma milionária (Elizabeth Taylor) resulta em tragédia. Essa é outra receita que também costuma dar resultado desde Romeu e Julieta. A peça de Shakespeare, aliás, é a matriz de inúmeros romances do cinema. Encontra-se em outro gênero, contudo, a sua mais bem-sucedida adaptação: é Amor, Sublime Amor (1961), o musical clássico de Robert Wise e Jerome Robbins. Mas, se é verdade que os amores impossíveis alimentam a maioria dos filmes do gênero, nem sempre eles precisam terminar da pior maneira. A lista de algumas das mais bem-sucedidas produções românticas reúne também histórias de amor que sobrevivem a obstáculos quase intransponíveis. Há exemplos para todos os gostos: desde o realismo fantástico de como Água para chocolate (1992), de Alfonso Arau, até a sutilesa de O Piano (1993), de Jane Campion. Nesses filmes, quando até o mais sonhador dos espectadores imagina um desfecho infeliz, o roteiro vale-se de uma varinhde condão dramática para fazer com que os amantes reencontrem seu caminho. Então, o que parecia impossível se esfarela diante de uma lei maior a de que, ao menos no cinema, as pessoas devem ter a chance de encontrar a felicidade.



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