INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
(PRO-TESTE)
Os rins são orgãos muito importantes para o nosso orgnismo: além de filtrar as impurezas do sangue, produzem hormônios que contribuem para a oxigenação do sangue. No entanto, são órgãos que podem ser afetados por uma série de doenças. Se forem comprometidos a ponto de não conseguirem realizar as tarefas para as quais foram programadas, a linguagem médica diz que os rins se tornam insuficientes - dai o nome insuficência renal. Se os rins doentes se recuperarem, é porque se tratava de uma insuficiência renal aguda. Mas, se os rins não se curarem, as funções renais serão paulatinamente diminuídas e o quadro é de insuficiência renal crônica. Essa fase crônica pode se estender por anos. Apenas quando os rins estão comprometidos em mais de 90% de suas funções, o paciente passa a necessitar de diálise (filtragem artificial do sangue), ou de transplante. O numero de brasileiros que sofrem de problemas rnais é muito grande, estima-se um em cada 5 mil pessoas. E, embora o ser humano seja dotado de dois rins, quando uma doença renal se instala, ela atinge os dois órgãos.As principais doenças que afetam os rins, capazes de torná-los insuficientes, são: GLOMERULONEFRITE (NEFRITE CRÔNICA) - Trata-se de uma inflamação crônica nos vasos sanguíneos dos rins responsáveis pela filtragem do sangue (os glomérulos); DIABETES - Representa uma das maiores causas da doença renal crônica. Após 15 (quinze) anos de diabetes, muitos pacientes começam a apresentar problemas renais, com perda de proteína pela urina, pressão arterial alta e, mais tarde, o aumento da uréia e da creatinina do sangue (substâncias que os rins, quando saudáveis, normalmente eliminam pela urina). HIPERTENSÃO ARTERIAL SEVERA - A pressão alta prolongada danifica os vasos sanguineos, causando assim falha renal. INFECÇÃO DOS RINS (OU PLELONEFRITE) - infecções urinarias repetidas devido à presença de alterações no trato urinário. RINS POLICISTÍCOS - Doença hereditaria, na qual grandes e numerosos cistos crescem nos rins, destruindo-os. SINTOMAS SE AGRAVAM COM AVANÇO DA DOENÇA: Por ser lenta e progressiva, a doença pode passar despercebida por anos. Até que os rins tenham perdido cerca de 50% de sua função, os pacientes permanecem quase sem sintomas e a alteração dos rins só pode ser notada por exames laboratoriais. O resultado dos exames mostrará o sangue moderadamente àcido (acidose), com a presença de uréia e creatinina, com menor concentração de calcio e maior de fosfato (fosforo). A taxa de potássio poderá, em alguns casos, estar perigosamente alta. Nesse estágio, pode-se sentir necessidade de urinar várias vezes durante a noite. A hipertensão arterial também é sinal de alerta.A medida que a insuficiência renal evolui e as substâncias tóxicas se acumulam no sangue, a pessoa começa a se sentir cansada, deminuindo sua agilidade mental. Sofre espasmos, fraqueza muscular e câibras. Também pode surgir coceira intensa nas estremidades. Convulsões podem ser geradas por causa da hipertensão arterial (que pode causar também um acidente vascular cerebral ou uma insuficiência cardiaca) ou das alterações químicas do sangue provocam mau funcionamento do cérebro. O desequilibrio do cálcio e do fôsforo provoca diversos problemas, inclusive relacionados a formação dos ossos. Isso ocorre porque os rins, ao lado de outros órgãos, ativam a produção de vitmamina D, que controla a absorção intestinal de cálcio. quando essa vitamina não ocorre, a taxa de cálcio no sangue fica abaixo do normal e o organismo tenta normalizá-la retirando cálcio dos ossos. Desmineralizados, eles se fragilizam e podem sofrer fraturas. Quando o controle do cálcio esta abaixo do normal, o teor de fósforo aumenta no sangue. Uma das consequencias do aumento de fósforo é uma sensação de grande coceira e dermatites (inflamações na pele). Em geral, o paciente apresenta uma anemia moderada. A pele pode ter uma coloração castanha-amarelada, e podem surgir inchaços (edemas) dos olhos edos pés. O acumulo de sibstâncias tóxicas afeta também o sistema digestório, provocando perda de apetite, nãuseas, vômitos, estomatite e um sabor desagradável na boca. Isso tudo pode levar à desnutrição e à perda de peso. No estágio avançado da doença, podem surgir ulcerações insterstinais e hemorragias. TRATAMENTO DEPENDE DO GRAU DE EVOLUÇÃO: primeira providência sera o controle alimentar. dieta equilibrada ajuda a controlar o potássio e o fosfato no sangue. Quando os tratamento iniciais para a insuficiência renal já não forem eficazes, é chegada a hora de considerar a diálise e, a longo prazo o transplante renal. - PODE SER NECESSARIO UM FILTRO ARTIFICIAl: No Brasil 70 mil pacientes em tratamento por diálise e existem dois métodos possíveis para essa filtragem artificial: HEMODIÁLISE - O sangue é extraído do corpo e bombeado para um aparelho externo chamado dialisador, dentro dele o sangue é filtrado e devolvido purificado ao organismo. DIALISE PERITONEAL: o peritônio, membrana interna do abdome, é capaz de filtrar as substâncias provenientes do sangue: TRANSPLANTE É A MELHOR SOLUÇÃO; Quando as condições de saúde do paciente se agravam, mesmo com a diálise, é recomendado o transplante de rim. Uma questão importante e que, além de todos os procedimentos serem cobertos pelo SUS, também os planos de saúde contratados a partir de 1999 são obrigados, por lei, a oferecer cobertura total para a cirurgia de transplante renal.
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