Conheça o astro principal deste Verão
(Observatório Nacional)
Venerado como deus no passado, o Sol na verdade é uma usina nuclear natural que transforma e cria matéria em seu interior.Amigo, você que ora relaxa á beira da picina ou que ansioso, arruma as malas para uma temporada de ócio, cervejas, sal e areia, pare e pense. Tudo isso seria possivel se sobre a saua cabeça não brilhasse o nosso Sol? Nem a própria vida seria possivel sem o Sol, todo mundo sabe. Mas, essa estrela localizada no braço de Òrion, um cafundó cósmico na periferia da Via-Láctea, nós é tão cotidiana que pouco damos conta de como ela é magnifíca e fascinante. Amigo, nossa estrel, pop-estar principal deste e de qualquer verão, causa principal das senxuais marquinas de biquini em corpos amorenados, é uma realidade muito pouco conhecida por quem vive sob sua abençoada luz. Povos antigos, sem os métodos, a mentalidade e as ferramentas da ciência moderna, intuiam e sentiam na pele a importância desse astro para a vida. Tanto que muitos veneravam a estrela como um legítimo deus, como os incas da America do Sul pré- colombiana. Muita gente morreu em rituais de sacrificio humano para agradar á divindade flamegente. Nas mentes primitivas, o Sol era um ente de personalidade instavel, cujos humores oscilantes determinavam boas ou más colhetas, vitória ou derrota nas guerras, pestes, enchentes furacões e os azares da vida pessoal. Em verdade, essa gente do passado até que não estava tão longe da realidade, pois hoje se sabe do seu papel nos intrincados mecanismos climáticos. Portanto, se a chava o obigou a ficar jogando buraco em vez de ir ao clube, culpe o Sol. O Sol é uma bola de plasma, o gás altamente aquecido, o que pode ser entendido como a quarto estado da matéria (sólido, líquido, gasoso e plasma, o estágio em que a matéria está mais energizada). essa bola gasosa na reallidade não queima o gás como num fogão, pois se fizesse isso duraria apenas allgus séculos. O que aconterce nas antranhas da estrela é uma reação nuclear de fusão, algo bem mais sofisticado e convulsivo de que ferver água na chaleira. Ou seja, o Sol que arde nos comerciais de cerveja desta época do ano é uma usina nuclear natural a 150 milhões de quilómetros de qualquer quiosque de praia deste azulado planeta Terra. as condições de pressão extrrema (da ordem de 340 bilhões de vezes a pressão do ar na Terra ao nivel do mar) e temperaturas inimagináveis trasformam o hidrogênio, o elemento mais simples e abundante do Universo, em hélio. Num esquema simples de explicação, o meio convulsivo que é o núcleo solar fasz com que partículas muito próximas e agitadas se choquem e se unam. estão, quantro prótons (ou núcleos) de átomos de hidrogênio se trasformam em uma partícula chamada alfa, que é o núcleo de um átomo de hélio. Ocorre que essa partícula alfa é cerca de 0,7% menos massiva do que os quatro prótos de hidrogênio originais. essa diferença em massa será expelida como energia, liberada basicamente em forma de luz e calor. Calcula-se que a cada segundo 700 milhões de toneladas de hidrogênio são traqsformadas em hélio. Conseguimos reproduzir o que acontece no Sol nas temiveis bombas atõmicas de hidrogênio, conhecidas como bomba H. no estanto, cientistas do mundo todo - incluindo pesquisadores do Instituto de Física de Unicamp, estão se dedicando a obter a fusão nuclear em condições seguras e controladas. o sonho é que até 2050 a humanidade tenha a sua disposição uma fonte de energia muito mais efíciente, sustentavel e limpa que as fontes atuais. Estrela como o Sol encontrtam-se numa situação de equilíbrio que as mantém integras, explicam os astrônomos do obaservatório Nacional. elas não explodem e nem desmoronam sobre se mesmas enquanto existir esse equilíbrio, mantido de um lado pela força da gravidade e, de contrapartida, pela pressão de radiação que flui do interior do astro. Qando esse equilibrio se romper, haverá um colapso. Quando ocorrer o colapso, a temperatura interna aumenta, e a estrela passa a queimar o hélio em vez de hidrogênio, podendo usar elementos cada vez mais pesados para as reações nucleares ao longo de sua existência. de acordo com as teorias vigentes, dependendo das caracteristicas da estrela, como a massa, o astro pode terminar seus dias como uma explosiva estrela supernova, uma anã- branca ou um buraco negro. alem de geradoras de luz, calor e energia, estrelas são tambem usinas trasformadoras de matérias. ao longo de seu prosseso evolutivo, esses astros criam atraves de fusão nuclear elementos cada vez mais pesados. Elementos como o carbono, básico para os organismos vivos da Terra, como nós. Portanto, amigo, ao admirar aquele belo exemplar do sexo oposto que passa em traje exíguos á sua frente na praia, lembre-se que aquelas formas tão atraentes são compostas de átomos que foram criados literalmente no interior de estrelas, É isso, você pode até tentar uma cantada na moça do corpo de violão, dizendo poeticamente que ela e tão linda que parece feita de pó de estrelas. O risco é seu, ela pode cair, ou te chamar de babaca, amigo se um dia desses o seu celular parar de funcionar sem maiores explicações, a causa pode ser ele mesmo, o Sol. o astro é palco de fenómenos violentos, como tempestades energéticas, ejeção de particulas para o espaço, erupções, explosões ventos e manchas. essa personalidade temperamental costuma tirar o sossego de quem gerencia e mantém o sistema de talecomunicações e de tresmissão de energia, pois as catástrofes solares afetam sobremaneira nossas estruturas tecnológicas. essas tempestades da estrela podem provocar por exemplo, alterações na atmosfera terrestre, o meio por onde as ondas eletromagnéticas se propagam. as ondas de rádio usam a ionosfera, camada da atmosfera situada estre 50 e 500 quilômetros de altitude, como um escudo refletor. dpendendo do comportamento solar, as caracteristicas atmosféricas podem se alterár, o que, inevitavelmente, afetará alguns prossesos de comunicação que se valem de onda de rádio. Liste mentamente o que temos a disposição hoje em termos de meio de telecomunicação e obeserve o quanto nosas civilização depende deles. Somos tão vulneráveis aos humores solares que na PUC- campinas, a exemplço do que acontece no mundo todo, um grupo interdisciplinar formado por astrônomos, astrofísicos e engenheiros dedica-se a estudar a relação entre fenõnenos solares e as telecomonicações. Exemplos não faltam. Em março de 1989, uma tempestade solar causou interrupção de transmissão de energia durante mais de nove horas no canadá. Cerca de 6 milhões de pessoas ficaram ás escuras porque o fluxo magnético vindo do Sol provocou sobrecargas e incêndios nos equipamentos de trasmissão de eletricidade. Em 2000, o satélite brasileiro Brasilsat sofreu interrupções em seu funcionámento devido a uma forte tempestade solar. ASCENÇÃO E DECLÍNIO DE UMA ESTRELA. No principio era uma imensa nuvem de gases e poeira. ao longo de milhões de anos essa gigantesca nuvem foi se contraindo e se adensando, até formar o sol. Os valores estremos de massa e temperatura dessa nuvem adensada criaram condições para que a bola de gas desse inicio ás reações termonucleares que a fizeram brilhar como estrela. do material que sobrou da nuvem-mãe, formaram-se os planetas e outros astros do sistema Solar. Nossa estrela pode ser camparada hoje a uma dama de meia-idade, pois está mais ou menos no meio de sua existência. Mas haverá um tempo em que a caprichosa e radiante senhora se tranformará numa matrona balofa, tão esfaimada que devorará os próprios filhos, seus planetas. Pois é, colega veranista, você já está imaginando o mar fervendo e su par de havainas derretendo e grudando no seu pé calcinado. Mas relaxe, ainda dá tempo para jogar muita peteca na orla maritima, pois esse apoclipse só acontecerá dentro de mais uns 6 bolhões de anos. Segundo um modelo evolutivo elaborado pelo Instituto astronomico Geofísica e ciências atmosfericas da USP (Universidade de são Paulo), apresentado
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