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Certificação de Qualidade Política
(Helio Hergran)

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CERTIFICAÇÃO DE QUALIDADE, HONESTIDADE E COMPETÊNCIA POLÍTICA   A adesão de empresas às instituições não governamentais que certificam a qualidade de suas instalações, de seus produtos e também de seus métodos institucionais e administrativos, inclusive nas áreas de pessoal e de relacionamento, tanto com o meio ambiente como com a sociedade em geral já é prática consagrada. E elas apregoam com orgulho os níveis atingidos como uma garantia do que realizam e oferecem de retorno aos seus clientes, fornecedores, parceiros e funcionários. No entanto, tal certificação não tem nenhum caráter legal ou restritivo. Apenas informa que, com relação ao conjunto de normas a que se refere, a empresa, seus produtos ou seus processos se submeteram com sucesso às avaliações e exigências correspondentes.  E vem acontecendo assim em razão da incapacidade governamental, em quase todos os países do mundo, de oferecer as mesmas informações que a sociedade demanda, mas sem vícios de qualquer natureza. Ou seja, que possam de fato ser honestas e com um mínimo de confiabilidade.   Ora, se isso já existe e é prestigiado nas áreas empresariais, será que não está na hora de pensarmos em instituições que possam fazer algo semelhante na área política?   Afinal quanta deturpação existe! Os indivíduos com pretensões a cargos políticos não se apresentam mais para o público com quaisquer garantias de preparo, honestidade e competência. O que vale é o trabalho dos “marqueteiros” com seus artifícios especializados capazes de dourar a pílula por mais indigesta que seja e empurrar pela goela abaixo dos eleitores as mais terríveis e nefastas cavalgaduras. E a Justiça, também viciada, preguiçosa e ineficiente, em vez de barrar o caminho dos que pretendem apenas se servir das benesses proporcionadas pelos dinheiros públicos, escamoteados ou mal administrados, se apresenta de mãos atadas, totalmente enrolada pelos descaminhos jurídicos que possibilitam a impunidade e a atuação direta ou indireta na área política até mesmo de criminosos da pior espécie. Os partidos?! Verdadeiras máquinas de tráfico de interesses e influências espúrias montadas para atender aos poderosos de plantão, ciosos de suas posições e dispostos a quaisquer manobras ou alianças, desde que resultem em benefícios para si próprios ou para seus apadrinhados. E depois de eleitos... Quanta estupidez! Quanta cara-de-pau! Quanta sem-vergonhice! Quanta desilusão!   Imaginem se viesse a ser formada uma organização não governamental destinada a fornecer aos interessados, indivíduos, partidos políticos ou instituições, governamentais ou não, uma certificação de qualidade, honestidade e competência política. Essa certificação seria de vários níveis, recomendando o titulado, pessoa física ou jurídica, quanto à sua atuação ou possibilidade de atuação nas áreas municipal, estadual, federal ou até internacional, dependendo de suas qualificações, de sua organização, de seus processos, de seu currículo, de sua experiência, de seu preparo e de seu histórico, inclusive, pessoal e profissional para o caso dos indivíduos. Para se obter o certificado, à semelhança do que ocorre com as empresas, o interessado teria de se preparar em função de suas pretensões e das exigências que teriam de ser preenchidas e submeter-se ao processo de certificação de forma totalmente voluntária e sem qualquer possibilidade de questionamentos jurídicos. Cada interessado teria de se analisar, sendo obrigado a “limpar a casa”, promover uma mudança de procedimentos, ajustar-se, enfim, às normas e padrões estabelecidos, antes de submeter-se ao processo de qualificação. E, tal como nas empresas, também teria de deixar em aberta a possibilidade de periódicas reavaliações em função de sua atuação, positiva ou negativa, e de seus progressos. Para os eleitores, perdidos ou indecisos em meio ao mar de mentiras e de promessas enganosas dos períodos eleitorais, haveria pelo menos a possibilidade de, na dúvida, consultar as informações fornecidas pela organização, apenas com relação aos que se submetessem aos seus procedimentos de certificação, para verificar se o seu eventual preferido, indivíduo ou partido, de fato se conduz de forma tão transparente a ponto de deixar-se avaliar por uma instituição desta natureza. O simples fato de figurar na lista, com o seu correspondente certificado, já será um indicativo de que, em princípio, uma organização com seriedade, honestidade e competência para tanto vasculhou realmente a sua vida, ou o histórico da organização, e o considerou em condições de atuar politicamente naquele nível. Para a organização adquirir respeitabilidade, é evidente que uma série de condições teriam de ser observadas, incorporando padrões e princípios de ação ética e moralmente irrepreensíveis. Quanto ao processo de certificação e às exigências, é um enorme conjunto a ser discutido por grupos com competência e qualificações adequadas e ao longo de período de tempo que possibilite o amadurecimento das idéias. Afinal, o que se deseja é algo que venha ao encontro do necessário aperfeiçoamento da sociedade e das instituições, de fato, dificultando a atuação dos maus, mas sem prejudicar ou cometer injustiças em relação aos demais. Um sonho apenas? Quem sabe... Depende da divulgação e receptividade à idéia. Pode demorar tempo para que isso possa ser concretizado, mas que estamos precisando de algo parecido, não resta dúvida. Se acharem pelo menos passível de discussão, espalhem a idéia. E quem quiser que faça bom uso.             Curitiba, 24 de setembro de 2007.Helio Hergran



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