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Quem somos?
(Almorine Silva)

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Quantas vidas foram necessárias para sermos quem somos hoje? Esta é uma pergunta que não temos resposta imediata, precisa... Temos conhecimento de vida na Suíça, como senhor feudal, dono de propriedades; Encarnação como padre, grande estudioso cuja sela era repleta de livros. Depois vimo-nos flagrando a mulher em adultério e ela apanhou um revolver velho, sujo e desferiu três tiros certeiros, lá se foi outra vida. E meu amor me amparou em seus braços astrais... Mas tem a mais forte de todas, que pode ter sido a da Suíça: Um senhor rico se apaixona por uma Cigana linda, de um bando que passava pela cidade. O romance não podia ter final feliz. A Cigana não podia se casar com alguém que não pertencesse ao clã. Namoravam às escondidas, encontros ardentes e fortuitos. Que os deixavam cada vez mais intranqüilos e ansiosos por um desfecho feliz. Nos bandos ciganos os casamentos são acordados pelos pais, entre uma e outra família, dos jovens, desde pequenos, para quando crescerem. Os quais não podem fugir desta determinação. Muito menos casar com alguém fora do bando, isto está totalmente fora de cogitação. Foi tentado de tudo. Em vão tentaram os apaixonados uma saída para um amor tão grande, avassalador. O Senhor Feudal tentou, com todas as suas forças, convencer a jovem cigana de fugir com ele, para qualquer outro lugar, até outro país. Ela, tão jovem, quanto lida, não conseguiu aceitar a proposta do amado. Sempre adiando uma decisão, sofrendo e amando ao extremo, o jovem casal ia se encontrando às escondidas. Quanto amor e não podiam gritar para o mundo, tinham que mantê-lo escondido. Apenas a lua, por vezes o sol, testemunhavam o fogo daquele amor; os pássaros cantavam-lhes suas melhores canções, as flores, ao derredor pareciam cúmplices silenciosas, bailando ao vendo, exalando perfumes deliciosos, como que para embelezar, para corroborar, fazer parte daquele imenso amor. Como não há mentira que não se descubra, nem segredo que não se revele, mesmo tendo sempre quem colabore, quem defenda, os jovens foram descobertos pelos maiorais do bando e a situação ficou insustentável. O rapaz, cuja noiva o traia com alguém fora do grupo, não se conformou em perder o convívio de criatura tão bela, tão majestosa; além da vergonha! Não houve argumento que pudesse dissuadir os dirigentes do clã da impossibilidade daquele romance. Nem o amor avassalador que sentia o Senhor pela jovem cigana, sem sua enorme fortuna puderam mudar a decisão dos comandantes do bando cigano; tal casamento era impossível!Totalmente transtornado, sofrendo ao extremo de suas forças físicas, emocionais e espirituais, o sedutor, como fora chamado pelos ciganos, odiou todo aquele povo que o impedia de ser feliz, de satisfazer seu maior deseja que era desposar aquela criatura maravilhosa, que, com certeza, encheria sua vida de felicidade e sua casa de alegria, dando-lhe filhos lindos saudáveis e alegres. O amor que sentia pela cigana, tão intenso, fê-lo sentir, na mesma proporção, ódio pelos seus familiares e todo aquele povo, com suas leis injustas e discriminantes. O ódio subiu-lhe à cabeça e um furor o transformou completamente, o até então doce e enamorado rapaz, equilibrado e senhor de si, virou uma fera, tal a irracionalidade dos fatos que se seguiram. Contratou um verdadeiro exercito e ordenou que "acabassem com a raça daquele bando!" Imaginem o campo de batalha, assemelhando às lutas dos brancos americanos contra os índios pele-vermelhas, do velho oeste. Não gostaríamos de entrar em detalhes, tal a crueldade dos acontecimentos. Apenas dois fatos não podemos deixar de relatar: a cigana, figura principal deste romance real, foi sacrificada pelo seu bando, depois do ataque ao bando. E o rapaz, seu grande amor, suicidou-se logo após saber da morte da sua amada.Gostaria de deixar registrado aqui, que atualmente, este casal está junto, revivendo este grande amor. E que os dois têm consciência de que vivem um grande amor, que foi bastante intenso no início, que as circunstância atauis não permitem que seja melhor mas que, ambos, acreditam poderem ser muito, muito felizes, num futuro bem próximo. Para felicidade do antigo senhor feudal, foi aceito dentro do bando atual (com outra vestimenta, claro), amado por uns e questionado por outros. Porém, para dar testemunho da grandeza de Deus e da importância da reencarnação, como nova oportunidade de refazimento e ajuste, registramos que não há mais ódio, sabemos lá depois de quantos anos, séculos ou até milênio. E, também pelo esquecimento, estamos tendo oportunidade imperdível de fazer nascer um verdadeiro amor entre todos nós. Convivemos, nos abraçamos, conversamos... estamos construindo um verdadeiro amor entre nós.



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