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XENOGLOSSIA
(HERBERT GONÇALVES ESPUNY)

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XENOGLOSSIADEFINIÇÕES: Xenoglossia é um vocábulo que advém do grego xenos=estrangeiro e glottes=língua. É o termo que representa o fenômeno de se expressar em um, ou mais idiomas, sem dele(s) ter tido conhecimento prévio. A Xenoglossia pode ser Inconsciente ou Paranormal. Xenoglossia Inconsciente é um fenômeno pseudo-paranormal. O sensitivo repete determinadas palavras que, inconscientemente, armazenou através de leitura ou mesmo de ter ouvido por uma única vez. Não domina o idioma desconhecido, apenas repete tais palavras; já na Xenoglossia Paranormal há o domínio do idioma desconhecido, a ponto do paciente poder manter uma conversação com um falante nativo. Para efeito deste trabalho, abreviamos XENOGLOSSIA INCONSCIENTE para X.I. e XENOGLOSSIA PARANORMAL para X.P. CONSIDERAÇÕES INICIAIS: 1) Quando defrontado com um caso de Xenoglossia, o parapsicólogo deve tentar identificar, primeiramente, se trata-se de X.I. ou X.P.; 2) Como hipótese inicial, seguindo um certo reducionismo científico, considera-se todo e qualquer caso como de X.I. e assim dispõe-se a comprovar tal hipótese; 3) Em se provando a impossibilidade de X.I., após exauridos todos os recursos lógicos, admite-se - então - a existência de X.P.. PROCESSOS DE INVESTIGAÇÃO 4) Observar se o fenômeno ocorre isoladamente ou em conjunto com outros fenômenos paranormais; Com efeito, muitas vezes a Xenoglossia vem acompanhada de outros fenômenos, sendo , o mais comum, o das alterações da personalidade ( PROSOPOPESE ). Caso o fenômeno seja misto, conjugar as observações e a investigação da Xenoglossia com as do(s) outro(s) fenômeno(s). 5) Isolar o fenômeno através da gravação do idioma ou idiomas manifestado(s); 6) Identificar o idioma e/ou dialeto que o paciente manifesta; Idioma morto ou falado na atualidade? Se já extinto, qual o período que esteve ativo. O parapsicólogo deve pedir ajuda aos laboratórios linguísticos de grandes Universidades. 7) Identificar o conteúdo da mensagem; Palavras desconexas ou frases perfeitamente articuladas? Aí pode estar a diferença efetiva entre um caso de X.I. ou de X.P. 8) Depois de identificado o idioma, verificar o grau de domínio por parte do paciente; Repete as mesmas coisas ou tem vocabulário variado? Apresenta frases inteligentes? É capaz de sustentar uma conversação. 9) Procurar, através de pesquisa minunciosa, a possível fonte de origem do fenômeno, sobretudo em se tratando de X.I.; a) Nos objetos pessoais e nas circunstâncias ambientais do paciente.b) No seu relacionamento íntimo.c) Nos objetos pessoais das pessoas com as quais o paciente se relaciona.d) Nos hábitos e costumes do paciente.e) Empreender uma rigorosa investigação na cultura do paciente.f) Investigar as viagens que o paciente fêz.g) Averiguar precedentes do fenômeno com o paciente e/ou familiares, bem como se possui ou possuiu qualquer enfermidade de origem psicológica e/ou psiquiátrica. 10) Caso o paciente apresente condições, recorrer à Hipnose para uma pesquisa no inconsciente do mesmo; A utilização da Hipnose, no Brasil, por força de lei, é privativa das classes médica, odontológica e psicológica. 11) Buscar origens psicológicas para o fenômeno, principalmente se o paciente for predisposto a desajustes, como em casos de dupla personalidade; 12) Respeitar condicionamentos religiosos do paciente ou dos circunstantes caso o fenômeno se apresente em ambiente místico ou religioso. PROFISSIONAIS QUE PODERÃO AUXILIAR O PARAPSICÓLOGO I - Especialista em idioma estrangeiro: aquele ou aqueles nos quais o paciente estiver se expressando; II - Médico: Caso o paciente apresente sinais de irregularidades, traumatismos ou debilidades físicas; III - Psicólogo: Caso o problema envolva também distúrbios de personalidade. PROCEDIMENTOS PARA CASOS DE X.I. Os casos de X.I. podem se caracterizar em quatro contextos diferentes: A) FENÔMENO ISOLADO COM PACIENTE NORMAL. Neste grupo estão os casos em que a X.I. aparece como um acidente espontâneo na vida de um paciente, não portando quaisquer antecedentes, originário, talvez, de alguma razão física ou psíquica (febre alta, traumatismo físico, pós anestesia, abalos emocionais). Muitas vezes, um fenômeno paranormal ou pseudo-paranormal surge na vida de um paciente, uma única vez, e desaparecem. Não há razões para maiores preocupações. B) FENÔMENO ISOLADO COM PACIENTE PERTURBADO PSICOLOGICAMENTE As perturbações psíquicas, sejam elas de natureza transitória e leves (períodos de tensão, conflitos, neuroses, etc.) ou de caráter grave ( psicoses, personalidades esquizóides, etc.), devem receber a assistência de um profissional de psicologia clínica ou de psiquiatria. Ao parapsicólogo cabe documentar o fenômeno e colocar suas pesquisas à disposição do profissional que vai lidar com a psicopatologia, no sentido de colaborar no perfeito entendimento da enfermidade e, consequentemente, com uma possível cura. C) FENÔMENO ACOMPANHADO DE OUTROS FENÔMENOS, PARANORMAIS OU PSEUDO-PARANORMAIS Caso o fenômeno de X.I. venha acompanhado de outros fenômenos, paranormais ou pseudo-paranormais, o parapsicólogo deve analisar e pesquisar cada um deles com os métodos de investigação apropriados e, então, estabelecer o quadro paranormal do paciente. É importante analisar o peso de cada fenômeno no contexto e estabelecer os motivos pelos quais o paciente está se expressando dessa maneira. D) FENÔMENO ACOMPANHADO DE CONDICIONAMENTOS RELIGIOSOS OU ENVOLVIDO EM PRÁTICAS DE NATUREZA MÍSTICA Além de documentar o caso, o parapsicólogo deve buscar no ritual, na doutrina e na prática dos preceitos religiosos ou ocultistas as possíveis causas dos fenômenos. Não deve se posicionar ideologicamente. Se o caso exigir, traçar a estratégia ideal de esclarecimento ao paciente (hipnose, esclarecimento verbal, etc.). http://hgespuny.sites.uol.com.br/bluesquare/xenoglossia.htm, autor: HERBERT GONÇALVES ESPUNY



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