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1a.Carta de João 1:1-10
(Diversos)

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1 João 1:1-10
A Primeira Carta de João é, de acordo com a maioria dos estudiosos, autoria do mesmo escritor do Quarto Evangelho; um dos Doze, o Apóstolo João, o "Discípulo Amado" (assim, G.E.Ladd; G.Horster; Carson e outros).
O verso 1, de forma maravilhosa, afirma e confirma aquilo que é dito em Jo. 1:1 - " No princípio era o Verbo, a Palavra, o Logos" e aqui em 1 Jo., repete dizendo: " O que era desde o princípio."
E o testemunho continua, João se utiliza sempre da 1a. pessoa do plural, "nós", para comprovar que o testemunho era de muitos e que todos viram e "apalparam" com respeito ao Verbo.Esse testemunho também é citado de forma pessoal em Jo. 21:24 e de forma coletiva em At. 1:8, onde os presentes foram chamados de "minhas testemunhas", e, por extensão, podemos hoje,ser chamados e considerados " Testemunhas de Jesus".
E aquilo "que era desde o princípio", conforme lemos em 1Jo 1:1, foi visto por eles; foram testemunhas oculares; contemplaram e apalparam; sentiram e viram o verbo.
O verso 2, além de confirmar esse testemunho, também nos fala, sobre o cumprimento à ordem dada em Mc. 16:15 e At. 1:8, com relação à proclamação do Evangelho à toda criatura, a vida eterna em Jesus Cristo.
O verso 3, com maravilhosa solenidade resume as provas que qualificam esse testemunho em relação às coisas que serão expostas ao longo da carta com respeito ao Verbo da Vida.
Ainda relacionado com o Verbo,quando lemos no verso 1 "com respeito ao Verbo da Vida", significa o Verbo Vivente, o Verbo entre nós (Jo.1:4) e por isso, lemos no verso 2, a afirmação da manifestação do Verbo (Palavra,Logos), que estava junto ao Pai (Jo.1:2) e se "fêz carne" (Jo. 1:4).
Devemos ter em mente ainda, que, Jesus veio para os seus (os judeus,cf. Jo.1:11), essa a razão de João dizer que "anuncia a vós outros", isto é, aos gentios (que somos nós), para que tenham e matenham comunhão com os Apóstolos, proclamadores e testemunhas da Palavra, pois a comunhão deles com o Pai e com o Filho é extensiva, por intermédio do Verbo, a todo o mundo,a todas as nações, tribos e raças (Jo.1:12).
Até a época do A.T., da Lei de Moisés, a propiciação era somente para Israel, mas agora, sobre a graça, Cristo é a propiciação por todos.De todas as nações, tribos,povos e línguas.
Por isso a conclusão do verso 4," para que a nossa alegria" (salvação em Cristo), seja completa (Ef. 2:8).
A partir do verso 5 e até o verso 10, temos uma perícope dando a razão da introdução e dos ensinamentos da Epístola, enfatizando que Cristo esteve entre nós e que Deus é Luz.
Essa Epístola,é, de forma clara, endereçada a uma ou mais igrejas que estavam sendo assediadas por falsos pregadores e que tentavam um movimento de divisão, um cisma na igreja (2:19.
Esses falsos profetas ensinavam uma iluminação, um conhecimento especial pelo Espírito (2:20:27) através do qual teriam a verdadeira "gnosis theou" (conhecimento de Deus).
Por isso, a ênfase de João sobre o conhecimento real de Deus (2:3-5; 3:16, 19, 24; 4:2, 6, 13; 5:2).
João se opõe energicamente e de forma conclusiva à declaração dos apóstatas sobre esse conhecimento místico, dizendo e afirmando que o verdadeiro conhecimento de Deus, somente pode vir em Cristo, na tradição cristã ( a Palavra, as Escrituras), de acordo com o que é ensinado na Bíblia, a sã doutrina (2Tm. 4:3; Tt. 1:9; Tt. 2:1).
Esses hereges ensinavam que se podia alcançar um estado espiritual além da moral cristã ordinária, estado esse em que, pelo auto-conhecimento e esforço (negando a Cristo), não teriam mais pecado, alcançando uma perfeição moral (1:8-10).
Os seguidores dessa falsa doutrina, eram arrogantes e tinham grande orgulho de sua espiritualidade, que fazia com que desprezassem os cristãos que declaravam sua fé e iluminação em Cristo e que somente em Jesus poderiam alcançar pleno conhecimento da verdade (Jo. 8:31-32).
Além desse orgulho e arrogância, negavam a Jesus como o mediador entre Deus e os homens (1Tm. 2:5).
Em funçãodesse desprezo e arrogância, João realça sobre o amor entre os irmãos (1Jo. 3:16).
João está, ainda, preocupado em encorajar seus leitores a que se apeguem a uma fé cristã consistente e a viver verdadeiramente uma conduta cristã, dando bom testemunho de vida (1Tm. 3:7).
Logo no início, em 1:5, João refuta o erro gnóstico, usando a própria linguagem deles : "Deus é luz e nele não há trevas".Os gnósticos acreditavam que Deus era luz; mas acreditavam também que o mundo material visível era reino das trevas e que o caminho para a verdadeira luz, para a salvação, era obtendo a gnosis, uma experiência mística e que dependia do esforço da mente humana, negando a declaração de Cristo em Jo. 8:12, de que Ele é a luz do mundo.
João diz que o evangelho de Cristo contém isto de outra forma :"Já brilha a verdadeira luz."(1 Jo. 2:8).
Cristo, a Luz do Mundo. (Jo. 1:4, 5, 8, :3:19; 8:12).

Bibliografia:
Teologia do N.T. - Ladd, G.E. - Ed. Hagnos - p. 563
Introdução e Síntese do N.T. - Horster G. - Edit. Esperança - p. 169
Introdução ao N.T. - Carso, D.A. e outros - Edições Vida Nova - p. 493
Diccionário de Figuras de Diccion usadas em La Biblia - Bullinger, E.W.-Lacueva, F. - Ed. CLIE - Barcelona-Espanha -- p. 449, 413,361,193,95,347,532.



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