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Modelo de Avaliação de Risco de Crédito em Projetos de Investimento quanto aos
(Sebastião Bergamini Jr)

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Este artigo apresenta uma metodologia para integração de fatores ambientais na avaliação de risco de crédito em projetos de investimento submetidos a Bancos de Desenvolvimento ou comerciais. A análise de risco na concessão de crédito envolve equipes multidisciplinares,contando, geralmente, com a participação de engenheiros, advogados, ambientalistas e financistas, exigindo essa visão neste trabalho.
O presente trabalho buscou integrar a avaliação financeira tradicionalmente realizada com a dimensão ambiental. Como, no modelo proposto, essa dimensão é aplicada somente para descer a avaliação do projeto na escala de pontuação, o Banco pode aplicar uma taxa de juros mais elevada caso a empresa e o projeto não estejam de acordo com as normas exigidas. Por isso, este modelo pode ser considerado um mecanismo de inibição de atitudes predatórias ao meio ambiente, já que o impacto dos juros mais altos é direto nas finanças da empresa. A difusão dessa metodologia, de um lado, afasta o Banco da participação através do financiamento, de projetos com potencial de passivo ambiental. De outro, ela incentiva as empresas a gastar o dinheiro que pagariam de juros mais altos (por serem penalizadas pelos aspectos ambientais negativos) com a mitigação dos riscos ambientais associados a suas atividades produtivas.
No futuro, uma dimensão social pode ser desenvolvida em conjunto com a ambiental e a financeira, de forma a criar um tripé de avaliação. Essa nova dimensão também poderia incentivar novos empreendimentos com impacto positivo na área social. Dependendo de cada caso as instituições financeiras poderiam associar diferentes pesos para cada uma dessas componentes, proporcionando flexibilidade, de modo a fazer um trade-off entre esses três importantes aspectos.
Este texto divide-se basicamente em quatro etapas: a primeira, introdutória, discorre sobre a importância desse tipo de avaliação integrada. Em seguida, são abordadas questões sobre a metodologia de classificação de risco de crédito, também conhecida como rating, e alguns modelos são apresentados. Na terceira etapa, avaliam-se os elementos que devem ser considerados no âmbito da dimensão ambiental e, apresenta-se, efetivamente, o modelo proposto, sendo expostas as questões relativas ao desenvolvimento de um modelo de classificação de risco que englobe dimensões econômico-financeiras e ambientais. Encerram este texto conclusões e recomendações sobre vantagens, desvantagens, dificuldades e possibilidades de um sistema de crédito multi-critério.



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