Resumo de CIRURGIA A LASER

PROBLEMAS NA VISÃO??? – TEMOS NOVIDADES!!!
(DE OLHO NO SEU OLHO) – Quem tem HIPERMETROPIA, ASTIGMATISMO. ou MIOPIA tem a opção de não usar óculos ou lentes. A oftalmologia está aperfeiçoando cada vez mais as cirurgias a laser.
A cirurgia refrativa a laser é uma nova tecnologia para quem precisa de correção óptica e não gosta da idéia de usar óculos ou lentes. Adaptável a praticamente todas as necessidades, tem apresentado resultados encorajadores: reduz o grau do paciente e em muitos casos chega azerá-lo. Rápida e segura ainda têm a vantagem de permitir-lhe sair do hospital em poucos minutos.
A técnica é indicada para quem tem mais de 18 anos e grau estável há pelo menos um ano. Consiste, basicamente, em duas alternativas a ceratectomia fotorrefrativa (PRK) e o laser assisted in situ keratomileusis (Lasik). A PRK é ideal para quem tem até quatro graus, em média de miopia, embora, comparativamente, exija maior tempo de recuperação – cerca de seis meses.
Trata-se de um procedimento cirúrgico que utiliza um raio laser extremamente preciso para remover um tecido da superfície da córnea. Em dois ou três dias, o epitélio volta a se reconstituir e a sensação de dor, bem como a irritação e o lacrimejamento, desaparecem.
Nos primeiros dias, a vista fica embaçada, mas isto melhora com a cicatrização da córnea e a retirada dos curativos. Ao final de uma semana, o incômodo está bastante dissipado e em alguns meses a correção da refração se estabiliza.
Quanto ao lasik, desenvolveu-se a partir da PRK. É um método seguro, indicado para pacientes com graus mais elevados (até 12 graus de miopia; até 4 graus de astigmatismo ou 3 de hipermetropia). Proporciona resultados quase imediatos e um desconforto mínimo durante o período de recuperação, estimado, em média, em dois meses. Contudo, como qualquer cirurgia, pode acarretar reações adversas, como perda da acuidade visual, diminuição da visão à noite e presença de halos ou clarões.
LASIK O MAIS MODERNO:
O Lasik consiste na remoção de parte do tecido de sustentação da córnea, formado por células de tecido conjuntivo, preservando sua camada superior, constituída de células epitalias. Durante o ato cirúrgico, o especialista faz uma pequena incisão com o laser, criando uma espécie de lâmina dobrável na camada superior da córnea, e remove um pouco do tecido interno dela, diminuindo, assim sua curvatura na miopia e aumentando-a nos casos de hipermetropia. Em seguida, reposiciona essa camada que, em questão de minutos, adere à córnea, em função da pressão intra-ocular.
Para estimular esse processo, o médico manipula a superfície da córnea com uma esponja especial. No astigmatismo, o tratamento visa aplanar ou encurvar a córnea em determinado eixo. No final da cirurgia, o paciente recebe uma lente de contato terapêutica e esta apto a caminhar até a sala de recuperação. O procedimento todo não leva mais de 10 minutos. Em breve, é feita uma primeira avaliação. Como não há raspagem da córnea, a técnica requer pouca cicatrização.
Antes da cirurgia, pinga-se colírio para a dilatação da pupila e coloca-se um outro colírio que tem a função de anestésico. Depois da cirurgia, usam-se antibióticos, antiinflamatórios e um colírio lubrificante por um período estipulado pelo médico.
O lasik não se aplica à catarata. A cirurgia para reverter este problema, conhecida pelo nome de FACOEMULSIFICAÇÃO, envolve a remoção do cristalino afetado e sua substituição por uma lente, intra-ocular e de plástico, usando como técnica não o laser, mas o principio do ultra-som.
O custo desta cirurgia varia de acordo com cada caso, mas não passa de R$ 4 mil, e não é feita no SUS. Os planos de saúde só são obrigados a cobrir casos de 7 graus de miopia ou mais.

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