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O Império Brasileiro
(Maria Isabel Pereira)

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O Império Brasileiro Os fazendeiros, descontentes com a situação econômica da colônia, resolveram apoiar os grupos que queriam separar o Brasil de Portugal. Seu objetivo era tomar o poder e ter, além do poder econômico, ter o poder político nas mãos, isto é, controlar o governo. D. Pedro, príncipe herdeiro de Portugal, ao ficar no Brasil como regente (=substituto) de seu pai, foi manipulado por esses grupos e acabou fazendo a vontade deles e declarou publicamente a independência do Brasil. O gesto romântico, o ato de levantar a espada e gritar "independência ou morte!", no dia 7 de setembro de 1822, não passou de um símbolo, pois a luta para separar o Brasil de Portugal já estava acontecendo havia muito tempo. E ao aclamar D. Pedro como Imperador do Brasil, os grupos separatistas pretendiam que ele governasse de acordo com seus interesses. Como D. Pedro se mostrasse um governante absolutista, pouco favorável a interferências no seu governo, e menos ainda disposto a ouvir o Parlamento, os mesmos grupos que o colocaram no poder ficaram contra ele. Aliado ao descontentamento com a sua forma de governar, havia o fato de ele estar muito preocupado com os problemas internos de Portugal, onde um parente seu estava tentando tomar o trono de D. Maria da Glória, sua filha. Alguns estudiosos dizem que D. Pedro chegou a usar dinheiro brasileiro para financiar a luta pelo trono português. A situação ficou tão ruim para o imperador, que em 1831 ele se viu forçado a abdicar (= renunciar ao governo). Seu substituto seria. Como em qualquer monarquia, seu filho mais velho. Como este tinha apenas 5 anos, foi criada a Regência, isto é, um grupo de políticos iria governar o país até que o príncipe atingisse a maioridade legal. Durante este tempo (de 9 anos), os problemas continuaram, pois os grupos políticos que estavam fora do governo atrapalhavam os que estavam dentro, não deixando-os governar. Foi durante este período que surgiram os partidos políticos no Brasil: Partido Liberal, que defendia maior participação do "povo" (entenda-se elites) no poder e queria fazer mudanças no país; Partido Conservador, que não queria mudanças nenhuma, mas não queria perder o poder, e Partido Restaurador, que queria a volta de D. Pedro I ao governo. Como os problemas só aumentaram, e os partidos não chegavam a um acordo, alguns intelectuais propuseram que se declarasse a maioridade do príncipe Pedro de Alcântara, mesmo ele tendo apenas 14 anos de idade. Na verdade, quem iria governar não seria ele, mas os mesmos grupos que viviam disputando o poder. Mas, ao assumir plenamente o poder, D. Pedro II tomou medidas que realmente favoreceram o país e a população em geral. Só não fez mais, porque as elites não aceitavam nenhuma mudança que colocasse em risco o seu predomínio sobre as massas. (MARIA ISABEL)



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