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Fumo - Um Mal Irreverívels
(BMC Genimics)

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Fumo pode matar um Bilhão até 2100

Os problemas de saúde causados pelo consumo de tabaco já podem ser considerados uma epidemia. Essa é a posição da Organização Mundial de Saúde (OMS) quanto ao tema, anunciada durante uma conferencia em Bangcoc, na Tailândia, há mais de um mês. Segundo o órgão, o vício do fumo pode matar até um bilhão de pessoas até o ultimo ano deste século, 2100, caso os países ricos e pobres não se mobilizarem contra o tabagismo.
- O tabaco mata 5,4 milhões de pessoas por ano. É como um (avião) Jumbo caindo a cada hora – afirmou Douglas Betcher, Diretor da Iniciativa Sem Tabaco, da OMS.
De acordo com as estimativas de entidade, o numero anual de mortos pelos efeitos do tabaco deve subir para 8,3 milhões nos próximos 20 anos. Para reduzir esses números, o especialista cita medidas, como aumento de impostos, proibição de propaganda e proibição do fumo em lugares públicos.
Na Tailândia, a proporção de fumantes caiu de 30% da população, em 1992, para 18%, em 2006. A principal causa, segundo as autoridades locais, foi a proibição total de propaganda do produto nos últimos 15 anos.
Toda a preocupação tem razoes fortes, alem do numero anual de vitimas fatais do cigarro. Uma pesquisa recente, feita por cientistas britânicos, classificou o tabaco como a nona droga mais perigosa do mundo. O álcool ficou na quinta colocação na tabela, atrás apenas da heroína, da cocaína, dos barbitúricos (remédios para o coração) e da metadona (droga usada no tratamento de dependentes químicos) vendida ilegalmente.
Para se ter uma idéia, o cigarro foi considerado mais nocivo de que substancias como a maconha (11° da lista), o LSD (14°), e o ecstasy (18°). A classificação foi feita com base nos danos físicos causados ao usuário, na probabilidade da droga causar dependência e no efeito do uso nas famílias, nas comunidades e na sociedade como um todo.
Outro problema causado pelo uso do tabaco é econômico. Um estudo divulgado em maio deste ano por Andre Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Getulio Vargas, principal índice medidor da inflação no país, concluiu que o fumante gasta mais com cigarros do que com arroz e feijão.
De 2004 para cá, os preços do arroz e do feijão caíram, em media, 20%, enquanto os preços do cigarro subiram 30% em media. Nessa conta, como o preço do arroz e do feijão ficou mais baixo, ele passou a pesar um pouco menos no orçamento familiar. Em contrapartida, o cigarro começou a pesar um pouco mais – explicou o economista.
Na conta mostrada pelo IPC, o cigarro, que no biênio 2002/2003 comprometia 1,03% da renda familiar, passou a representar 1,25% dos gastos nos dois anos seguintes. Em contraste com o feijão e o arroz, o gasto caiu de 1,3% para 0,85%.
Isso sem contar as despesas medicas decorrentes de doenças relacionadas ao fumo, que alem de causar prejuízos para os fumantes e suas famílias, ainda cria um peso grande peso para o sistema publico de saúde.



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