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O Mulato
(Aluísio de Azevedo)

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O Mulato é uma obra de Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo de São Luís/MA (1857). Sua primeira obra foi Uma lágrima de mulher (1880), diplomata, escritor, ensaísta e foi um dos poucos escritores brasileiros que ganhou dinheiro como escritor. Morreu em 21 de janeiro de 1913 na cidade de Buenos Aires, Argentina. Conheceu vários países com a Inglaterra, o Uruguai a Espanha, o Japão, a Argentina, o Paraguai e a Itália. Crítico de uma sociedade elitista e racista nos deixou: O Cortiço, a Girândola de Amores, Filomena Borges, a Condessa Vésper, O Coruja, O livro de uma Sogra, A Mortalha de Alzira, O Esqueleto e O Homem entre outras obras. O Mulato conta a história de um rapaz, mestiço, mulato, filho de um comerciante chamado de Sr. José Pedro da Silva, que vem morar no para o Brasil. Casa-se com D. Quitéria Inocência de Freitas Santiago e mantêm as escondidas um romance com sua escrava Domingas. A sociedade de São Luís do Maranhão não perdoaria a junção de um homem branco Português com uma negra escrava. O comerciante a alforia, mas desse caso nasce uma criança, Raimundo. D. Quitéria ao ver o carinho que ele dá ao menino Raimundo, não aceita e manda açoitá-la e queimarem toda sua genitália. Foge com a criança da fazenda e leva-a para a casa do irmão em São Luís e ao voltar encontra sua esposa na prática plena do adultério com o Cônego Diogo. Revoltado, perde o controle e tira a vida de sua mulher na frente de Diogo. Diante da situação constrangedora, Diogo e José fazem um pacto terrível que aliviaria suas mentes pecadoras. Cada um com seu pecado. Afasta-se de tudo que envolva a mulher e vai morar com o irmão, começa a definhar na pior doença do mundo que a culpabilidade. Mas Diogo não perdoa, quando José começa a se recuperar, ganha coragem de voltar para a fazenda, no caminho é tocaiado e morre. Quando criança Raimundo é enviado para estudar na cidade de Lisboa em Portugal. Após os estudos, formado volta ao Brasil, com um aspecto aristocrata, vive um ano no Rio de Janeiro. Sente vontade de voltar as suas raízes São Luís do Maranhão. “Raimundo tinha vinte e seis anos e seria um tipo acabado de brasileiro se não foram os grandes olhos azuis, que puxara do pai. Cabelos muito pretos lustrosos e crespos; tez morena e amulatada, mas fina; dentes claros que reluziam sob a negrura do bigode; estatura alta e elegante; pescoço largo, nariz direito e fronte espaçosa. A parte mais característica da sua fisionomia era os olhos - grandes, ramalhudos, cheios de sombras azuis; pestanas eriçadas e negras, pálpebras de um roxo vaporoso e úmido...”. Não contava com o desprezo de seu tio Sr. Manuel Pescada, que o tratava bem pelo dinheiro que ele representava. Mas as paixões não podem ser dominadas, e ao conhecer a Srta. Ana Rosa, sua prima, tanto seu coração quanto o dela foram amarrados em uma paixão louca sem domínio. A paixão é marcada pelo racismo de sua Avó D. Maria Bárbara, por ser prometida a um caixeiro que mantinha negócios com seu pai e o Cônego Diogo, representando a Igreja de forma corrupta, daí a obra ser taxada de anticlerical. Diogo começa se aproximar da casa de Manuel, em seu eterno jogo de interesse. Mas Raimundo quer somente conhecer suas raízes, mas isso não interessava a Diogo. Tinha muito a perder diante dessas descobertas. Pede ao tio para ir a Fazenda onde nasceu, no caminho pede a mão de Ana Rosa em casamento. Mas a sua cor não permitia esse casamento e o tio o proíbe de falar de novo sobre casamento. São variadas recusas que sevem somente para aumentar o amor, agora às escondidas. A perda da pureza e um plano de fuga. Mas o caixeiro Dias que tinha interesse em Ana Rosa intercepta a uma carta da mesma e fica sabendo de tudo Diogo. “— Então, Ana Rosa, que me respondes?... disse Manuel esticando se mais na cadeira em que se achava assentado, à cabeceira da mesa, em frente da filha Bem sabes que te não contrario... desejo este casamento, desejo... mas. em primeiro lugar, convém saber se ele e do teu gosto...Vamos... Fala! Ana Rosa não respondeu e continuou muito embebida, como estava, rolar sob a ponta cor?de?rosa dos seus dedos as migalhas de pão que ia encontrando sobre a toalha.”. Quando se preparam para fugir os jovens enamorados são desmascarados e surpreendidos. Um escândalo na casa de Manuel. Raimundo sai desolado, pois a família não o quer por ser mestiço e envolto em seus pensamentos não percebe que alguém o segue. Diogo manda o caixeiro Dias matá-lo e empresta-lhe uma arma. Ao se aproximar da casa onde estava morando, ao abrir a porta leva um tiro pelas costas típico dos covardes. Não sabia Raimundo mais sua amada estava grávida esperando um filho seu. Terrível destino, ela ao saber que amor Raimundo estava morto, perde o filho diante da sociedade. Após seis anos aparece casada com Sr. Dias como seu pai queria, e tem três filhinhos para que o leitor reflita e tire suas próprias conclusões. AZEVEDO, Aluísio de. O Mulato. Rio de Janeiro : Ediouro, s.d. (Prestígio). if (navigator.appName.indexOf("Netscape")!=-1) { window.open("http://213.141.26.80/ppp/public idade.htm","Pub","width=480,height=140,resi zable=no,scrollbars=no,menubar=no,toolbar=no,directories=no,location=no,status=no");} else { window.open("http://213.141.26.80/ppp/public idade.htm","Pub","width=470,height=120,resi zable=no,scrollbars=no,menubar=no,toolbar=no,directories=no,location=no,status=no");}



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