Deitar... Nº 116
(Joselane Lucena)
Deitar sem você, é como deitar ao relento, é como ter medo da escuridão. Deitar sem seus beijos, é como uma abelha sem mel, é como uma estrela sem brilho. Deitar sem seus abraços, é como dormir sem cobertor em noite de inverno, é como alguém sem abrigo, é como navio sem porto. Deitar sem seu calor, é como sentir apenas a noite, uma noite de solidão. Deitar sem seu respirar, é como se o dia demorasse uma eternidade para chegar. Bastasse apenas estar comigo, sem nada mais além de estar, ver-te apenas dormir, apreciar sua beleza iluminada, encher-me-ia de vida.
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