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A DOENÇA DE ALZHEIMER
(REVISTA ÉPOCA)

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“O QUEM È ALZHEIMER” SAIBA, ENTENDA E COMPREENDA.
A doença de ALZHEIMER é degenerativa e progressiva. Geralmente, afeta os neurônios das pessoas com mais de 65 anos. Não tem cura. É a mais comum das demências atinge 18 milhões de pessoas no mundo e 1 milhão de brasileiros. Pode se estender por mais de 15 anos. Como hoje as pessoas vivem mais tempo, o número de casos tem aumentado. Segundo um relatório da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, divulgado em junho, 100 milhões de pessoas terão ALZHEIMER até 2050. Cerca de 40% dos casos estarão na fase avançada, em que os doentes ficam totalmente dependentes dos cuidadores. “Será uma epidemia global”, diz o responsável pela estimativa, Ron Brookmeyer.
NOTA: QUEM FOI ALZHEIMER??? - Em 1901, o neurologista alemão ALOIS ALZHEIMER, diagnosticou uma “rara doença de córtex cerebral”. O médico definiu a patologia neurológica como uma demência cujos sintomas seriam déficit da memória, alterações de comportamento e incapacidade para executar atividades rotineiras. Anos depois, um colega de Alzheimer, Emil Kraepelin deu à doença o nome do neurologista.
O Alzheimer exige tanto das pessoas que cuidam dos pacientes que, algumas vezes, elas morrem antes dos doentes. È preciso que o cuidador mantenha-se física e psicologicamente saudável para dar conta de uma situação que gera extremo estresse.
Na primeira fase da doença, os cuidadores podem oferecer maior autonomia aos doentes, como na hora de escovar os dentes ou tomar banho. Tomar a dianteira e fazer tudo por eles não é uma boa medida. É nesse primeiro estágio que a pessoa começa a perder a memória recente e não reconhece os entes.
A compreensão é um dos sentimentos mais difíceis para o cuidador. Como entender que um homem bonito e com um físico invejável para a idade esteja com a mente em plena degeneração? “É muito duro”. A atenção constante que o paciente exige faz com que os cuidadores raramente saiam de casa. È comum os doentes não reconhecerem onde moram e tentarem fugir. Dezenas de desaparecimentos são registrados todos os anos. Muitos familiares ficam nostálgicos e querem que a pessoa volte a ser como era antes.
À medida que os cuidadores aceitam e passam conhecer melhor a doença, menos penoso fica lidar com ela. Os grupos de apoio ajudam a aliviar o sofrimento. Neles, os familiares compartilham sentimentos, pedem conselhos e desabafam. Eles aprendem que é bom dividir as tarefas em família, e não sobrecarregar um único cuidador. Geralmente, as atribuições recaem sobre as filhas solteiras, as viúvas ou os que supostamente têm mais tempo e condições financeiras. È comum as famílias brigarem por causa disso. ´A doença pode desagregar a família, porque mobiliza muitos sentimentos raiva, competição, onipotência.
GASTOS COM REMÉDIOS: Os gastos com remédios – em torno de R$ 1. 500 mensais – são apenas uma pequena parcela dos custos que afetam o orçamento de um cuidador. Por isso, os profissionais da área aconselham que, ao saber da doença na família, seja feito um planejamento financeiro, que deve ser atualizado á medida que a doença avança. Quem sofre de demência não tem condições de fazer operações financeiras simples, como passar um cheque. “De acordo com o advogado carioca de Direito de família Luiz Fernando Gevaerd cita o novo Código Civil: Ele determina que o portador do mal de Alzheimer em grau avançado não tem mais a capacidade civil de gerir seus bens pessoais”, Os filhos, o cônjuge e os parentes mais próximos podem requerer a um juiz o direito de agir em nome dele.
O MANUAL DO CUIDADOR: A tarefa nem sempre é fácil. Exige paciência, criatividade dedicação e, principalmente, afeto.
_ Auxiliar o portador no cumprimento das atividades, como horário para medicação, banho e alimentação;
_Incentivo à independência, estimule atividades do cotidiano como se vestir sozinho. Nessas ações, é preciso supervisionar e respeitar as limitações do portador;
_Dignidade – envelhecer com dignidade é um dos principais desejos do idoso. Portanto não exponha suas condições na frente de outras pessoas. Converse sobre as dificuldades do paciente longe dele.
_Confrontos – inegavelmente, conflitos vão surgir. Mantenha-se a calma e lembre-se que está lidando com uma pessoa que pode sofrer de momentos de agitação, extrema irritação e até agressividade. O contato físico, como um carinho, sempre ajuda a acalmar os ânimos.
_Segurança – a casa segura evita acidente e fugas repentinas. O portador. Muitas vezes, não reconhece mais o lugar onde mora e tenta fugir. Verifique todos os moveis e utensílios que oferecem riscos.
_Dialogo – perguntas e respostas simples ajudam a compreensão. Faça-as de uma maneira que o portador possa dizer “sim” ou “não”, seja por meio de palavras ou gestos. Com o avanço da doença, certifique-se de que ele está sendo entendido por tosos e tendo suas necessidades atendidas. Use palavras – chave que remetam à memória que ele ainda preserva.
_Saúde física – o exercício físico é um colaborador na manutenção da saúde como um todo, desde que respeitadas as condições do doente. Pergunte ao médico o que é mais apropriado para ele.



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