FELIZ ??? INFELIZ ??? - É tudo relativo 
(Dr. David Niven (compilado por WOODSTRONG))
  
FELIZ ???  INFELIZ ??? - tudo é relativo  A satisfação é 
 relativa
 
 Como é que você avalia a sua felicidade? Se comparar sua satisfação neste 
 exato momento com os dois ou três melhores momentos de sua vida, você 
 provavelmente não se sentirá tão feliz, porque aqueles momentos não podem ser 
 copiados. Mas se você a comparar com alguns momentos difíceis, terá todas as 
 razões do mundo para apreciar este momento.  
 Será que Bob é um bom aluno? Bem, com quem você o está comparando? Com 
 seus colegas ou com Einstein? Será que hoje foi um bom dia? Comparando com o 
 quê? Com os dias de grandes festas ou com as terças-feiras comuns? Ao fazer 
 qualquer avaliação, temos de partir de um princípio básico: as coisas, os 
 momentos e as pessoas são diferentes entre si e cada um dá o que pode na sua 
 medida.  
 Nos tempos de escola eu tinha. um amigo meio limitado que sempre passava 
 de ano raspando. Para minha surpresa, os pais premiavam seu "sucesso" com um 
 presente especial: uma bicicleta, uma bateria, uma viagem à Disneyworld. Em 
 contrapartida, os pais de um dos alunos mais aplicados não manifestavam qualquer 
 entusiasmo ante seu desempenho. "Por que não ganhou medalha de ouro?", 
 perguntava o pai vendo a medalha de prata do filho. Anos mais tarde encontrei 
 com os dois: o primeiro falava com alegria das poucas conquistas que obtivera na 
 vida, enquanto que o aluno aplicado mostrava-se insatisfeito com os postos que 
 galgara em sua carreira profissional: afinal, continuava em busca da medalha de 
 ouro que sempre parecia estar em outras mãos. 
  
 Os antropólogos da Rutgers University descobriram que um dos fatores mais 
 importantes da satisfação das pessoas no trabalho é o modo como se sentem em 
 relação à sua vida doméstica. Muitas acham que o trabalho é satisfatório porque 
 o comparam com sua situação familiar que se tornou estressante, conflitiva, sem 
 graça.    
 A equipe da Rutgers descobriu que essas pessoas estão se agarrando à 
 ordem e à amizade existentes no local de trabalho porque fazem uma comparação em 
 que a vida doméstica agitada e exigente sai perdendo. 
  
 No exemplo que dei acima, o aluno medíocre era visto em si mesmo: dentro 
 de suas possibilidades, passar de ano era realmente uma vitória. O aluno 
 aplicado sairia sempre perdendo, porque nunca deixaria de haver alguém melhor do 
 que ele. O momento excepcionalmente feliz deve ser intensamente usufruído, mas 
 não pode se tornar padrão diante do qual os demais se tornem decepcionantes. 
 Cada momento, cada pessoa tem suas alegrias e seus valores. Procure 
 descobri-los, e o leque de prazer se abrirá sempre mais para você. Em nome do 
 que achamos que uma coisa devia ser corremos o risco de perder o que ela 
 realmente é e tem a nos oferecer.  
 Não é de surpreender que as pesquisas indiquem que as pessoas felizes 
 tendem a ter experiências mais positivas do que as pessoas infelizes. O 
 espantoso é que, se observarmos suas vidas, não há grande diferença entre elas. 
 Os estudos mostram que o que acontece com as pessoas felizes é bastante 
 semelhante ao que acontece com as infelizes. A verdadeira diferença está nas 
 pessoas e naquilo que elas sentem e definem como positivo ou negativo. As 
 pessoas felizes são aquelas capazes de encontrar pequenas alegrias nos 
 acontecimentos do dia-a-dia. Parducci, 1995 
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