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Globalização Excludente
(Carla Lamas)

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Face ao enfraquecimento da “soberania nacional”, surgem as propostas da globalidade.
Surgem também diversas alternativas às “lutas de libertação” e às “lutas de classes”; estas lutas dão resultados: novas categorias.
Vendo a temática da globalidade, esta serve para resolver diversos problemas; com a intervenção militar das grandes potências, para defender problemas dos indivíduos.
Atingindo a finalidade do discurso da globalidade, surge o novo e o velho da globalidade, estes devem ser conjugados.
Os problemas do terceiro mundo, tornam-se desfavoráveis para muitos; esta situação desencadeia uma guerra económica, onde os países pobres, ficam cada vez mais pobres.
Para tentar resolver a situação de divida, o governo dos países referidos, tomam medidas.
Um novo Estado surge, e com este nasce uma nova utopia: a sociedade assume a responsabilidade dos problemas sociais.
Como resolver este problema? Dentro deste problema surgem alternativas para a sua resolução: - A alternativa ao neoliberalismo e a alternativa ao Estado neoliberal.
Existem dois tipos de globalização: - Interacção Global e o Sistema Global.
Ou seja, a globalização pode se referir a indivíduos gerados e enraizados na globalidade, ou pode se referir a estados, corporações e organizações.
Pode-se combinar os dois tipos de globalização, com o conceito de capacidade de Sen.
Para Sen, “ o que importa, acima de tudo, é a igualdade de capacidade, definida como a capacidade de cumprir funções”, os valores e as normas devem ser encarados como um sistema social, em que a capacidade se refere a executar o que alguém valoriza.
Um dos princípios da globalização já advém há quase 2 mil anos, através da primeira expansão das religiões mundiais ( hinduísmo, budismo, cristianismo e islamismo).
A partir do século XX começou a surgir três poderosas ideologias, nomeadamente o nacionalismo, o socialismo e o neoliberalismo económico, ideologia esta que tentava promover a desigualdade com base em pequenos “ incentivos”.
No que se refere ás formas simbólicas, existe uma igualização cultural, nomeadamente a nível da comunicação, estilos, gostos, música e vestuário, formas estas que são universais.
Por outro lado, é importante referir que existem quatro mecanismos que são usados como forças de desigualização, tais como: esforço produtivo, em que os indivíduos mais produtivos obtêm recompensas mais elevadas; as estruturas de oportunidades em que se defende que quanto mais amplas são as oportunidades, os indivíduos mais bem – sucedidos irão ser mais fortemente recompensados; o domínio da política baseia-se em medidas e instituições que são essencialmente sustentadas pelo poder estatal. Como quarto e ultimo mecanismo temos o sociocultural que acenta na comunicação, conhecimento e persuasão .
No entanto estes mecanismos encontram-se desajustados com a globalização, isto porque, a globalização gera efeitos sobre estes mecanismos mas por outro lado, estes mecanismos permitem criar estruturas de oportunidades mais expansivas.
A importância do desenvolvimento tecnológico faz com que a produtividade fique cada vez menos dependente dos factores ambientais; crie estruturas de oportunidade e aparecimento de novas tecnologias de comunicação.
Os indivíduos mais bem – sucedidos na vida, são aqueles que vão ser facilmente mais recompensados, enquanto que os menos bem – sucedidos, vão ser vitimas da marginalização, o que irá conduzir ao aparecimento de desigualdades.
Esta desigualdade também está patente nos indivíduos dos países menos favorecidos comparando com os países mais desenvolvidos.
Deste modo, é importante o papel dos estados e das suas políticas, com vista a se criar uma maior igualdade, segurança e estabilidade social. É importante salientar que existem alguns países pobres que acabam por contribuir para a desigualdade económica.
O conhecimento e o importante papel da comunicação acaba por se tornar numa forma de igualdade, uma vez que os seus papeis têm vindo a exercer um efeito positivo sobre a expectativa de vida no mundo. No entanto ainda existem algumas desigualdades, nomeadamente no que se refere ao analfabetismo, uma vez que é nos países mais desfavorecidos que este tem vindo a aumentar e ainda no que se refere á evolução da mortalidade infantil, uma vez que se constata que é nos países menos desenvolvidos que existe um índice de mortalidade infantil mais elevada em comparação com a Europa Ocidental e América do Norte.
A acção global tem também como objectivo a igualdade no que se refere aos direitos humanos, igualdade essa entre homens e mulheres.
Para concluir sabe-se que a globalização já advém de há mais de dois mil anos. No entanto os efeitos da globalização sobre as desigualdades são inúmeras.
Deste modo, o estado como detentor de poder tem vindo a promover a globalização financeira e económica com base na elevação de controles de capital e na diminuição das barreiras tarifárias.
A globalização cultural traz também efeitos igualitários no que se refere ás condições humanas. Perante isto e nos dias de hoje, vivemos numa globalização de opções em que é necessário interiorizarmos alguns valores, tais como o autor nos fala, nomeadamente: respeito, generosidade, sinceridade, perseverança e bondade para sermos bem – sucedidos.



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