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Cuidado: intoxicações por plantas
(Silvia R. Sargenti)

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O conhecimento e uso intencional de plantas tóxicas para causar morte por envenenamento, remonta desde a antiguidade, como por exemplo o uso da Cicuta ( Conium maculatum L.) na condenação à morte de Sócrates. Na idade média, estas eram usadas com fins políticos, militares ou pessoais. Os índios as usavam como veneno em ponta de flechas. No final do século XIX e início do século XX, as plantas tóxicas exerceram papel importante como modelos de substâncias ativas para o desenvolvimento de fármacos. Atualmente, o interesse maior está na identificação do potencial de intoxicação em seres humanos ou animais, que possam causar prejuízos significativos à saúde pública e à pecuária.
Sabe-se que metabólitos secundários de plantas são formados com a função de defender a espécie de predadores e por esta razão muitas espécies de plantas podem acumular substâncias tóxicas. Como exemplos, pode-se citar os glicosídeos cianogênicos na mandioca brava, a ricina na mamona, a coniína na cicuta e a estricnina na noz-vômica entre outros.
No entanto, para predizer se ocorreu uma intoxicação, seja por ingestão de uma dose tóxica, ou pelo contato através da pele, devem ser considerados os mecanismos próprios de defesa de cada organismo. Assim, uma planta pode ser potencialmente tóxica e, apesar disso, não provocar a intoxicação; levando a diagnóstico falso de que a mesma é ausente de toxicidade. A comprovação da toxicidade depende de experimentos em animais, que nem sempre reproduzem a toxicidade em seres humanos, ou de relatos sobre intoxicações acidentais. Infelizmente nem sempre é possível rastrear a quantidade, parte do vegetal ingerida ou nome científico da planta.
Pesquisas mostraram que a maioria das espécies pelo número de intoxicações são espécies ornamentais. Predominando as intoxicações em crianças até a faixa etária de 14 anos e de forma acidental. Entre as espécies causadoras estão a Philodendron (cipó), a Dieffenbachia (comigo-ninguém-pode) e cogumelos do campo.
Já existe um número elevado de plantas de toxicidade documentada, e medida de precaução para pessoas que possuem filhos pequenos ou animais em casa, seria fazer uma pesquisa junto a especialistas ou fontes de informação, sobre quais são as plantas ornamentais que possuem riscos e quais não possuem toxicidade para serem mantidas em ambiente doméstico. Mais informações podem ser obtidas nos sites abaixo:



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