BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


A Arte de Esquecer. Cérebro, Memória e Esquecimento.
(Iván Izquierdo)

Publicidade
Entre os 20 e os 30 anos, preocupamo-nos com a saúde mental de nossos avós.
Porque eles começam a esquecer das coisas? Que pena!
E aquele amigo da vovó que já está esclerosado?
Entrando nos inta, a preocupação volta-se para os pais, sogros, tios e tias.
Será que eles vão ficar sempre lúcidos? Ou vão um dia ficar como a vovó?
Ao entrar nos enta, que a maioria enta e não sai mais, a preocupação volta-se
para a própria saúde. A mental principalmente.
Porque esquecemos algumas coisas e não outras? Você conhece alguém que troca o nome de pessoas, que esquece compromissos, lapsos que ficam mais visíveis se ele/ ela ocupa posição de destaque? Isso é normal?
Sim, é normal.
É o que diz o brilhante livro de divulgação científica do Prof. Iván Izquierdo, "A arte de esquecer", lançado no Brasil.
(Iván Izquierdo. A Arte de Esquecer. Cérebro, Memória e Esquecimento. Rio de Janeiro, Vieira & Lent, 2004. À venda na Livraria Cultura, entre outras).
Nele, o autor, especialista no assunto, nos mostra em linguagem acessível os complexos mecanismos associados à retenção e esquecimento de memórias. Analisa os fenômenos biológicos envolvidos na perda de memórias, nas causas normais como o envelhecimento e a falta de uso (!!), quanto a doenças como Parkinson, Alzheimer, esquizofrenia. As causas emocionais, o papel do stress, e muitas outras.
Mas o mais interessante é que analisa também possíveis estratégias para reconhecimento de problemas, para exercitar a memória, para melhorar a qualidade de vida, e
principalmente o papel fundamental de nosso gerenciador de posicionamento consciente frente ao mundo, que é a chamada memória de trabalho, e o que nos pode acontecer quando ela fica saturada.
Por coincidência, um amigo contou recentemente o exemplo de uma pessoa da família, já idosa, que estava regredindo terrivelmente a ponto de ser evitada por netos por estar "ficando gagá". Bastaram poucos meses de atividade de uma dama de companhia inteligente, que está delicadamente pressionando a pessoa para que conte suas estórias de vida, e por sua vez lhe conta estórias interessantes, efetua leitura de livros, etc, mais uma recomendação para que todos da família a tratem com atenção e carinho, para que a memória retorne, e com ela a atenção, a auto-confiança e a vontade de viver. Claro, tudo isso por indicação médica, mais alguns medicamentos e tal.
É exatamente este tipo de situação que o Prof. Izquierdo trata em seu livro, de leitura obrigatória.
E quase ao final, uma revelação surpreendente. Uma pesquisa recentíssima (janeiro de 2004) evidenciou localização no cérebro e mecanismos bioquímicos envolvidos em
"forçar" esquecimentos de memórias propositalmente.
Você já pensou nas consequências disso? Futuros medicamentos e técnicas psico-analíticas e outras de auto-ajuda, para mitigar dores de perdas, desiluções amorosas, separações, paixões emocionais indesejadas?
Justamente por pensar nisso é que paro por aqui.
inda não terminei a leitura do livro, e já esqueci porque estou escrevendo essa resenha.



Resumos Relacionados


- Faça Uma Faxina No Cerebro

- Alzheimer

- A "pílula Mágica"

- Destaques

- Alzheimer - O Idoso, A Família E As Relações Humanas



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia