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Jornal de Notícias
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"Tudo Que Interessa Ao Escritor", é o Título do último Blog criado por Geraldo R. Kruschewsky, a quem tenho emprestado meu nome, para seus ensaios de escritor emergente, como seu pseudônimo. GRK alugou os bons serviços do Google, prestados pelo seu "Alerta" que tem focado na mídia tudo que interessa ao escritor, e vem repassando, pontualmente, através de e-mail, para GRK, e este, vem selecionando para efeito de exame, de leitura, de estudo e de reflexão. Hoje, GRK resolveu criar um Blog para postar essa informações, para ficar mais fácil suas consultas, não apenas para si, mas, também, a quem interessar possa. Será uma fonte de informações de utilidade pública, certamente. Assim, coube à opinião da lavra de Inês Pedrosa, de a OPINIÂO do Expresso de Lisboa, Portugal, o brinde de inauguração do referido Blog, pelas razôes adiante expostas, que em sua opinião, destaca a jornalista: "os escritores de cada país de língua portuguesa seria certamente mais lido nos outros se passassem a ser expostos nas livrarias no lado dos escritores..." Leiam parte da opinião abaixo trnscrita: A Literatura Não Interessa NadaPASSOU quase despercebido, em Portugal, o XXI Encontro Internacional da Associação Brasileira de Professores de Literatura Portuguesa (ABRAPLIP), que decorreu na Universidade de São Paulo, em jornadas intensas, de 3 a 6 de Setembro. Não era caso para mais, certamente: quinhentas comunicações, feitas por estudiosos de várias partes do Brasil e do mundo, sobre obras e autores portugueses valem menos do que um erudito suspiro do treinador de futebol José Mourinho. Santana Lopes disse quase tudo quando, depois de ter sido abruptamente interrompido na SIC para que pudéssemos ver o deus dos relvados sair do aeroporto e entrar no carro, afirmou: "O país está doido." Teria dito mesmo tudo se substituísse o verbo estar pelo verbo ser: o país é doido. Mas um político precisa de manter um rastilho de optimismo, se quiser sobreviver. Por isso todos precisamos de ser políticos - para acreditarmos que um dia o país deixará de ser apenas esta massa ajoelhada diante dos estádios de futebol. Para acreditarmos que o país conseguirá acender um dia a luz da Razão que lhe permitirá descortinar evidências que qualquer criança sabe - como essa, básica, de que são as crianças quem tem direito a ter pais e não os pais a ter crianças. Tenho vergonha de ser filha de uma nação onde a irracionalidade legal esmaga os direitos racionais de uma criança.Filósofos fulgurantes como o espanhol Fernando Savater ou o brasileiro Antonio Cicero têm-se esfalfado a chamar a atenção para essa Razão Crítica e Auto-Crítica, especificamente humana e exterior a qualquer cultura particular, que nos conduziria a resolver os dilemas da existência através de algumas regras-base, sendo a primeira delas o absoluto (ou seja, inegociável, e sem subterfúgios multiculturalistas) respeito pelo outro, pela integridade e vontade do outro. Parece-me de uma limpidez simplesmente humana recordar que os primeiros "outros" são as crianças - até porque, se não pensarmos assim, desapareceremos como espécie. Visitem o blogue de Antonio Cicero (antoniocicero.blogspot.com) e percebam a que ponto estamos ainda na pré-história do uso da Razão - e como o mundo mudaria se nos habituássemos a pensarmo-nos de raiz.Mas a pátria vive bem sem pensamento e sem literatura - por isso, enquanto o Instituto Cervantes abriu 14 centros no Brasil, o Instituto Camões fechou o de São Paulo, mantendo apenas o de Brasília, ligado à embaixada, e com os pouquíssimos recursos do costume. "Sem Inglês Não Há Futuro", clamava um cartão no pára-brisas do meu carro, quando eu saía dessa serenata apaixonada à língua portuguesa que é o filme Fados, de Carlos Saura. A mensagem do Governo Sócrates em todo o seu esplendor técnico: encham-se de inglês e computadores, meninos - não há mais metafísica no mundo senão a dos computadores!De modo que, em vez de andarmos a chorar, ofendidos, o pífio Acordo Ortográfico, porque os outros meninos (os cento e oitenta e oito milhões de brasileiros, mais exactamente) mudarão menos sinais do que nós, faríamos melhor em nos concentrarmos no que interessa. E o que interessa não é criar um Museu da Língua para fazer ver a São Paulo - mesmo que houvesse dinheiro, e uma soma de talentos tão estrondosa como a que criou aquele museu inigualável, faltar-nos-iam sempre os milhões de visitantes que só a maior metrópole da língua portuguesa consegue atrair.O que interessa é deixarmos de falar de "português de Portugal" e "português do Brasil", e exportarmos a língua através dessa maravilha que ela tem produzido e se chama "literatura de expressão portuguesa" - venha ela de Portugal ou do Brasil, de Angola, Cabo Verde ou Moçambique. Caetano Veloso dizia-me há dias que gosta da mera menção de um acordo porque odeia "a ideia de que não seja português o que falamos e escrevemos no Brasil" - e dava como exemplo as traduções de literatura do Brasil, onde os franceses escrevem invariavelmente "traduit du brésilien". Os escritores de cada país de língua portuguesa seriam certamente mais lidos nos outros se passassem a ser expostos nas livrarias ao lado dos escritores locais. Lêia o teor completo dessa publicação no Bolg de GRK: http://tudoqueinteressaaoescritor.blogspot.com/.



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