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GEOGRAFIA – PEQUENA ANALISE CRITICA
(ANTONIO CARLOS ROBERT MORAES.)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA











Em seu livro o autor faz uma
retrospectiva didática da geografia. Desde suas origens,
passando por sua sistematização, principais correntes
do pensamento geográfico – cada uma com sua própria
definição de objeto, método, princípios,
entre outros.

De acordo com o autor este livro foi
concebido com o intuito de tentar contribuir com esclarecimentos
referentes a criação, historia e principais correntes
dessa ciência.

Ele divide a geografia em duas grandes
variedades, vamos dizer assim.A Tradicional e a Moderna.

Nos primeiros capítulos ele
fala da definição do objeto da geografia, de seu
fundamento positivista, das origens e pressupostos dessa ciência.

Sobre Humboldt e Retter, o autor diz
no capitulo que este não estava preocupado em formular os
princípios de uma nova ciência e que seu trabalho não
tinha um conteúdo normativo especifico, entendendo essa
ciência como uma espécie de síntese de todos os
conhecimentos sobre a Terra.

Fala também o que seria o
objeto desta ciência e o que caberia a ela estudar, na opinião
de Humboldt.

Já sobre Retter o autor o autor
se refere como explicitamente metodológico, que tem como
objeto da geografia o estudo dos lugares e a busca da individualidade
dos sistemas naturais.

A antropogeografia de Ratzel tem como
objeto de estudo as influencias que as condições
naturais exercem sobre a humanidade. Valorizando o elemento humano e
abrindo varias frentes de estudo, privilegiando questões
referentes a Historia e ao espaço.

Manteve o método empírico,
criando pressupostos como a geopolítica e a escola
ambientalista.

Vindo para fazer uma critica direta e
aberta a todo o trabalho deste ultimo, chega Vidal de La Blache, com
sua geografia humana.A politização explicita de seu
antecessor , seu caráter naturalista, a condição
fatalista e mecanicista das relações entre o homem e a
natureza foram os pontos sobre os quais La Blache construiu sua
proposta com a relação homem-natureza na perspectiva da
paisagem. La Blache era mais relativista e seu enfoque era mais
centralizador em relação a seu antecessor.

Os seguidores ou sucessores de La
Blache aprimoraram suas teorias. Eles aperfeiçoaram-nas. Houve
os que tomaram sua proposta como base, outros desenvolveram partes
especificas de sua teoria, o que deu origem a varias especificidades
da geografia.

Sobre Hortshorne, o autor informa ter
sido o precursor da geografia racionalista, cuja proposta defendia a
idéia de que as ciências se definiriam por métodos
próprios e não por objetivos singulares. Para ele o
estudo geográfico não isolaria os elementos,
trabalharia com suas inter relações. Ele não
procurava um objeto para a geografia, entendendo-a como um ponto de
vista.

Na seqüência e abordado o
momento de renovação pelo qual a geografia esta
passando. De acordo com o autor, esta ciência conhece hoje um
momento de renovação considerável. E o inicio do
que foi chamada geografia moderna no começo deste texto.

Como as principais correntes deste
pensamento o autor coloca o pragmatismo geográfico e o
criticismo geográfico.

A primeira efetua uma critica a
insuficiência da analise tradicional.

E uma critica eminentemente acadêmica.
Propõe a redefinição das formas de vincular os
interesses do capital.Sendo assim, um instrumento da burguesia.Um
aparato do Estado capitalista.Seus fundamentos estão
indissoluvelmente ligados ao capital monopolista.

A outra corrente do movimento de
renovação da geografia citada pelo autor agrupa o
conjunto de propostas que se poderia chamar de geografia critica.

Essa corrente e o que se pode chamar
de unidade ética. Entretanto seus objetivos unitários
fundamentam-se através de um fundamento metodológico
diversificado.

Seus adeptos se posicionam por uma
mudança da realidade social, utilizando seu conhecimento como
uma arma desse processo.

Finalmente o autor declara que os
geógrafos críticos, em suas diferenciadas orientações,
assumem a perspectiva popular e da transformação
social.



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