Uma Mirada da Educação Atual Desde a Pespetiva da Biologia do Conhecimento/Humberto Maturana R.
(Humberto Maturana R.)
Uno não pode perguntar-se nada sobre os
afazeres humano no que se refere a seu valor ou utilidade, se uno não se
pergunta o que quer.
Em nosso caso nos interessa saber que é educar?, para que
queremos educar?, que classe de país queremos?
Antigamente se vivia o pertencer a uma ideologia política
como a forma particular de devolver ao país o que lhe dava ao estudante, em um
compromisso explícito ou implícito com a pobreza e os abusos.
Isto mudou, hoje os estudantes se encontram no dilema de
escolher o que deles se pede, preparar-se para competir no mercado de trabalho,
e o impulso da empatia social que os leva a desejar mudam uma ordem
político-cultural.
A concorrência não é nem pode ser sã porque se constitui na
negação do outro.
Sob o discurso que avalia a concorrência como um bem social,
um não vê a emoção que constitui a práxis do competir, e que é a que constitui
as ações que negam ao outro.
À pergunta de se no encontro mercantil há alguma diferença
quando os que participam são amigos, com relação a quando não o são, se deve
responder que não é o mesmo porque as emoções envolvidas são diferentes.
A concorrência é um fenômeno cultural e humano e não
constitutivo do biológico.
Desta forma a juventude atual está empurrada a formar-se para
realizar um projeto nacional implícito fundado na luta e a negação mútua sob o
convite à livre concorrência.
Aristóteles definia ao ser humano como um "zoom
logon", ou seja o animal ou ser vivo dotado de "logos".
O amplo espectro de idéias envolvidas pelo termo “logos” deu
origem a más interpretações desta idéia e mutilaram a riqueza do termo, de modo
que a tradição distinguiu ao homem dos outros animais pela sua pura
racionalidade.
O pior é que esta idéia de definir ao homem pela sua racionalidade
foi ensinada por gerações de professores a gerações de escolares, que a tiveram
que aprender pela razão ou a força e se transformou em uma espécie de atadura que
nos tem impedido a contemplar ao homem como um ser dotado de emoções.
As emoções hão passado a categoria animal no mal sentido da
palavra, no sentido de negação do racional; quando em lugar disso o apóia.
Nosso viver humano se constitui no entrelaçamento de emoções
e racionalidade, e todo sistema racional se capa na emoção.
As emoções são disposições corporais dinâmicas que definem os
diferentes domínios de ação em que nos movimentamos.
Para a biologia moderna a espécie aparece definida como uma
configuração genética que se conserva através da história reprodutiva de uma
população e a evolução como a mudança em dita configuração genética.
Maturana pensa que o que define a uma espécie é seu modo de
vida, a configuração de relações cambiantes que há entre cada organismo e o
meio e que se conserva como um fenótipo ontogênico.
O modo de vida do ser humano se gestó na conservação do
compartilhar alimentos, prazer pela convivência, etc. que é o lugar onde se dá
a operação em coordenações de condutas consensuais de coordenações de condutas
consensuais que constituem a linguagem.
Se a educação chilena não leva a que as crianças e meninas
chilenas se aceitem e respeitem, aceitando e respeitando aos demais ao ser
aceitados e respeitados, está logo que e não serve a o Chile.
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